Nivel de evidencia: II-2

RESUMEN

Antecedentes: la prematuridad es la principal causa de muerte neonatal en los países industrializados.

Objetivo: determinar si la morbilidad obstétrica o la prematuridad se asocian con mortalidad neonatal. 

Pacientes y método: estudio comparativo, retrospectivo de una cohorte de 25,365 neonatos que nacieron entre el 1 de enero de 2000 y el 31 de diciembre de 2004. Se comparó la mortalidad neonatal con el número de consultas prenatales, gemelaridad, preeclampsia-eclampsia, cesárea y duración de la rotura de membranas, estratificada por semanas de gestación y en neonatos pretérmino o de término según fuera conveniente. Se calculó la ji al cuadrado y, como medida de asociación, la razón de momios con intervalo de confianza de 95% (IC95%)

Resultados: al controlar la edad gestacional no hubo diferencia estadística significativa entre la mortalidad neonatal y el número de consultas prenatales, embarazos únicos o gemelares, mujeres con preeclampsia-eclampsia y embarazos sin complicaciones. Tampoco hubo diferencia en la mortalidad de recién nacidos por vía vaginal o cesárea, al controlar la edad gestacional, malformaciones y morbilidad materno-fetal u obstétrica. En neonatos pretérmino la rotura de membranas de 48 horas o más se asoció con mayor riesgo de mortalidad (RM 3.05 IC95% 1.64-5.66).

Conclusiones: con el análisis estratificado se observó que la prematuridad, más no el número de consultas prenatales, gemelaridad, preeclampsia-eclampsia, cesárea fueron factores asociados con mortalidad neonatal. La duración de la rotura de membranas es un factor independiente de prematuridad.

Palabras clave: prematuridad, mortalidad neonatal, morbilidad obstétrica, preeclampsia/eclampsia, control prenatal.

ABSTRACT

Background: Prematurity is considered the main factor of neonatal mortality in developed countries (60 to 80% of cases).

Objective: To determine if obstetric morbidity and/or prematurity are associated with neonatal death.

Patients and metods: A cohort of 25,365 live newborns since January 1st 2000 to December 31^st 2004 was studied. Neonatal mortality was compared according to the number of prenatal visits, single or multifetal pregnancy, the presence or not of preeclampsia/eclampsia, cesarean section or vaginal delivery, and duration of rupture of membranes, stratifying by weeks of gestational age or by preterm and term gestation, as it was convenient. Chi-square test and Odds Ratio (OR) with 95% Confidence Intervals were calculated (CI).

Results: There was not significant statistical difference in neonatal mortality at less number of prenatal visits, between single and twin pregnancies, in the presence of preeclampsia/eclampsia and pregnancies without complications, when they were stratified by group of gestational age. When it was controlled gestational age, malformations and maternal-fetal and obstetrical morbidity, there was not difference in mortality of neonates born vaginally or by cesarean section.  It was observed an increased risk or neonatal mortality in preterm neonates with 48 hours or more of rupture of membranes (OR 3.05 CI95% 1.64-5.66)

Conclusions: Performing and stratified analysis, prematurity was the factor associated with neonatal mortality, and not the number of prenatal visits, multifetal pregnancy, preeclampsia/eclampsia, or cesarean section.  The duration of rupture of membranes is an independent factor of prematurity for neonatal mortality.

Key words: Prematurity, neonatal mortality, obstetric morbidity, preeclampsia/eclampsia, prenatal care.

RÉSUMÉ

Antécédents: la prématurité est la cause principale de mort néonatale dans les pays industrialisés.

Objectif: déterminer si la morbidité obstétrique ou la prématurité sont associées avec mortalité néonatale. 

Patients et méthode: étude comparative, rétrospective d’une cohorte de 25,365 nouveau-nés qui sont nés entre le 1^er janvier 2000 et le 31 décembre 2004. On a comparé la mortalité néonatale avec le nombre de consultations prénatales, gémellarité, pré-éclampsie-éclampsie, césarienne et durée de la rupture des membranes, stratifiée par semaines de gestation et dans des nouveau-nés avant-terme ou à terme si c’était convenable. On a fait le calcul du chi carré et, comme mesure d’association, le rapport des côtes avec intervalle de confiance de 95% (IC95%).

Résultats: au moment de contrôler l’âge gestatoire il n’y a pas eu de différence statistique significative entre la mortalité néonatale et le nombre de consultations prénatales, grossesses uniques ou gémellaires, femmes avec pré-éclampsie-éclampsie et grossesses sans complications. Il n’y a pas eu non plus de différence dans la mortalité de nouveau-nés par voie vaginale ou césarienne, au moment de contrôler l’âge gestatoire, malformations et morbidité materno-fœtale ou obstétrique. Dans des nouveau-nés avant-terme la rupture des membranes de 48 heures ou plus s’est associée avec un risque majeur de mortalité (RC 3.05 IC95% 1.64-5.66). 

Conclusions: avec l’analyse stratifiée on a observé que la prématurité, pas le nombre de consultations prénatales, gémellarité, pré-éclampsie-éclampsie, césarienne ont été des facteurs liés à la mortalité néonatale. La durée de la rupture des membranes est un facteur indépendant de prématurité. 

Mots-clés: prématurité, mortalité néonatale, morbidité obstétrique, pré-éclampsie/éclampsie, contrôle prénatal. 

RESUMO

Antecedentes: A prematuridade é a principal causa de morte neonatal nos países industrializados. 

Objetivo: Determinar se a morbidade obstétrica ou a prematuridade se associam com mortalidade neonatal.

Pacientes e Método: Estudo comparativo, retrospectivo de uma coorte de 25.365 neonatos que nasceram entre 1 de janeiro de 2000 e 31 de dezembro de 2004. Foi comparada a mortalidade neonatal com o número de consultas pré-natais, gemeralidade, pré-eclâmpsia-eclâmpsia, cesárea e duração da quebra de membranas, estratificada por semanas de gestação e em neonatos pré-término ou de término segundo seja conveniente. Foi calculado a ji ao quadrado e, como medida de associação, a razão de probabilidade com intervalo de confiança de 95% (IC 95%).

Resultados: Ao controlar a idade gestacional se notou que não houve diferença estatística significativa entre a mortalidade neonatal e o número de consultas pré-natais, gravidez de um feto ou gêmeos, mulheres com pré-eclâmpsia-eclâmpsia e gestações sem complicações. Também não houve diferença na mortalidade de recém-nascido por parto normal ou cesárea ao controlar a idade gestacional, más formações e morbidade materno-fetal ou obstétrica. Nos neonatos pré-términos, a quebra de membranas de 48 horas ou mais foi associada com o maior risco de mortalidade (RM 3,05 IC 95% 1,64 – 5,66).

Conclusões: Com a análise estratificada foi observado que prematuridade, mais o número de consultas pré-natais, gemiparidade, pré-eclâmpsia- eclampsia e cesárea foram fatores associados com mortalidade neonatal. A duração da quebra de membranas é um fator independente de prematuridade.

Palavras-chave: Prematuridade, mortalidade neonatal, morbidade obstétrica, pré-eclâmpsia-eclâmpsia, controle pré-natal.