Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN

Antecedentes: la alfa fetoproteína es una glucoproteína producida por el feto, que sirve como marcador en el suero materno para predecir algunos desenlaces perinatales adversos.

Objetivo: establecer la relación entre resultados perinatales adversos (obstétricos y neonatales) y las concentraciones de alfa fetoproteína en suero materno en unidades múltiplos de la mediana (MoM).

Pacientes y método: estudio de cohorte, prospectivo, en el que se evaluaron los desenlaces perinatales de 283 mujeres embarazadas, a quienes se les determinó la concentración sérica de alfa fetoproteína entre las 15 y 20 semanas de gestación. La comparación de la alfa fetoproteína se realizó con la comparación de múltiplos de la mediana (MoM). El estudio se hizo en el Instituto Nacional de Perinatología, de agosto de 2007 a enero de 2008.

Resultados: el punto de corte de 1.5 U MoM incrementa el riesgo de parto pretérmino (RR: 1.77, IC 95%: 1.04-3.03), desprendimiento prematuro de placenta normoinserta (RR: 3.67, IC 95%: 1.59-8.49), acretismo placentario (RR: 3.67, IC 95%: 1.59-8.49) y restricción del crecimiento intrauterino (RR: 2.86, IC 95%: 1.74-4.68). Se encontró una mínima correlación negativa entre la concentración de alfa fetoproteína en múltiplos de la mediana y el peso del recién nacido (r = -0.12, p = 0.047) pero sin relación con las semanas de gestación al nacimiento.

Conclusiones: existe relación entre el resultado perinatal adverso y las concentraciones anormales de alfa fetoproteína. La evidencia de aumento en la concentración de alfa fetoproteína en fetos sin defectos congénitos debe orientar al clínico a otros desenlaces perinatales adversos e integrarlos a la asesoría de riesgo.

Palabras clave: alfa-fetoproteína, embarazo, desenlace perinatal, tamizaje.

ABSTRACT

Background: The alpha-fetoprotein (AFP) is a glycoprotein, which is produced by the human fetus. Previous studies have shown associations between elevated AFP levels and an increased risk of adverse perinatal outcomes.

Objective: To determine if abnormal AFP levels are associated with adverse perinatal outcomes. The AFP concentrations were calculated as Multiples of the medians (MoM).

Patients and method: A prospective cohort study, including 283 pregnant women, the maternal serum concentration of AFP was determined between 15 and 20 weeks of pregnancy, and the pregnancy was followed until term, when we search for the perinatal outcomes. The study was made in the Instituto Nacional de Perinatología, in Mexico City, from August 2007 to January 2008. For the analyses, the AFP concentrations were calculated as Multiples of the medians (MoM).

Results: The threshold of 1.5 MoM increases the risk for preterm delivery (RR: 1.77, IC 95%: 1.04-3.03), abruption placentae (RR: 3.67, IC 95%: 1.59-8.49), placenta accreta (RR: 3.67, IC 95%: 1.59-8.49) and for intrauterine growth restriction (RR: 2.86, IC 95%: 1.74-4.68) There was a weak relation between AFP concentration and birth weight (r = -0.12, p = 0.047) and no correlation with pregnancy weeks at birth.

Conclusions: There is a relation between adverse perinatal outcome and abnormal AFP levels. The evidence of an increase in the AFP concentration in fetuses without congenital defects should alert de clinician about the possibility of other adverse perinatal outcomes and those results must be included in the prenatal risk assessment.

Key words: alpha-fetoprotein, pregnancy, perinatal outcome, screening.

RÉSUMÉ

Antécédents: l’alpha-foetoprotéine est une glycoprotéine produite par le fœtus, qui sert de marqueur sérique maternel pour la prédiction des effets indésirables périnatale.

Objectif: établir la relation des résultats périnataux indésirables (obstétricales et néonatales) avec des concentrations d’alpha-foetoprotéine dans les unités de SM-multiples de la médiane (MoM).

Patients et méthode: une cohorte, une étude prospective qui a évalué les résultats périnataux de 283 femmes enceintes qui sont déterminés alpha-fœtoprotéine sérique entre 15 et 20 semaines de gestation. Comparaison des alphafœtoprotéine a été réalisée avec la comparaison des multiples de la médiane (MoM). L’étude a été menée à l’Institut national de périnatalogie, août 2007 to Janvier 2008.

Résultats: le seuil de 1,5 MoM U augmente le risque d’accouchement prématuré (RR: 1,77, IC 95%: 1,04 à 3,03), le décollement normoinsert (RR 3,67, IC 95%: 1,59 à 8,49), le placenta accreta (RR: 3,67, IC 95%: 1,59 à 8,49) et la restriction de croissance intra-utérin (RR: 2,86, IC 95%: 1,74 à 4,68). Il y avait une faible corrélation négative entre les multiples sérique alpha foetoprotéine de la médiane et le poids de naissance (r = -0,12, p = 0,047), mais rien à voir avec les semaines de gestation à la naissance.

Conclusions: il existe une relation entre les résultats périnatals indésirables et des niveaux anormaux de alphafœtoprotéine. Témoignage d’augmentation des concentrations de alphafœtoprotéine chez les foetus sans anomalies congénitales devraient guider le clinicien à d’autres résultats périnataux indésirables et d’intégrer les conseils de risque.

Mots-clés: alpha-foetoprotéine, la grossesse, le résultat périnatal, le dépistage.

RESUMO

Antecedentes: a alfa-fetoproteína é uma glicoproteína produzida pelo feto, que serve como marcador sérico materno na predição de alguns resultados perinatais adversos.

Objetivo: estabelecer a relação de resultados perinatais adversos (obstétrica e neonatal) com concentrações de alfa-fetoproteína em unidades SM-múltiplos da mediana (MoM).

Pacientes e método: a coorte, estudo prospectivo que avaliou os resultados perinatais de 283 gestantes que estão determinados a alfa-fetoproteína sérica entre 15 e 20 semanas de gestação. Comparação de alfa-fetoproteína foi realizada com a comparação de múltiplos da mediana (MoM). O estudo foi conduzido no Instituto Nacional de Perinatologia, agosto de 2007 a janeiro de 2008.

Resultados: o corte de 1,5 MoM U aumenta o risco de parto prematuro (RR: 1,77, IC 95%: 1,04-3,03), descolamento normoinserta (RR 3.67, IC 95%: 1,59-8,49), placenta acreta placenta (RR: 3,67, IC 95%: 1,59-8,49) e restrição de crescimento intra-uterino (RR: 2,86, IC 95%: 1,74-4,68). Houve uma baixa correlação negativa entre a alfa-fetoproteína do soro múltiplos da mediana e peso ao nascer (r = -0,12, p = 0,047), mas sem relação com as semanas de gestação, no nascimento.

Conclusões: existe uma relação entre os resultados perinatais adversos e níveis anormais de alfa-fetoproteína. Evidências de aumento das concentrações de alfa-fetoproteína em fetos sem defeitos congênitos devem guiar o clínico para outros resultados perinatais adversos e integrar consultoria de risco.

Palavras-chave: alfa-fetoproteína, a gravidez, o resultado perinatal, o rastreio.