Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN 

Objetivos: determinar las características clínicas y analizar los casos de muerte materna ocurridos durante 10 años. 

Material y métodos: estudio descriptivo, transversal, retrospectivo y de serie de casos. Se revisaron los expedientes de muertes maternas ocurridas en el Hospital General Regional 36 de Puebla, del 1 de enero de 1996 al 31 de diciembre del 2005. Se seleccionaron pacientes por muerte obstétrica. La recolección de datos incluyó las siguientes variables: edad, índice de masa corporal, escolaridad, número de embarazos, tipo de parto, control prenatal, causa básica de defunción y mes y año en que ocurrió. Se utilizó estadística descriptiva con medidas de tendencia central y de dispersión. 

Resultados: se registraron 75 muertes maternas, se excluyó una porque no se debió a cuestiones obstétricas. La tasa de muerte materna fue de 63.46 x 100,000 nacidos vivos. El 17.5% correspondió a causas obstétricas indirectas y 82.5% a causas obstétricas directas; 73% fue prevenible y 27% no prevenible. Correspondieron a edades entre 21 y 34 años 48 casos y 46 a madres con dos a cuatro embarazos. Tenían nivel de escolaridad entre primaria y secundaria 43 casos y 31 casos índice de masa corporal entre 21 y 26. La eclampsia fue causa de muerte materna en 20 casos y la hemorragia obstétrica en 16 casos. En 38 casos existió control prenatal adecuado. 

Conclusiones: los casos de muerte materna correspondieron a mujeres de edad media, multigestas, no obesas y con control prenatal aparentemente adecuado. Durante este periodo la tendencia fue la disminución de la hemorragia obstétrica y el aumento de la preeclampsia-eclampsia como causas de muerte materna.

Palabras clave: mortalidad materna, preeclampsia, hemorragia obstétrica.

ABSTRACT

Objectives: To determine the clinical features, as well as to present an analysis of the cases of maternal death during a period of ten years. 

Patients and methods: A descriptive, transverse, retrospective and cases series research was carried out. There was a revision of the expedients of maternal death occurred at the Regional General Hospital number 36 in Puebla, from January 1^st, 1996 to December 31^st, 2005. They were selected the patients who passed away because of obstetric death. The data collection included the following variables: age, body mass index, education, number of gestations, type of labour, prenatal control, basic cause of dead, and the month and the year in which it occurred. The descriptive statistics was used with central tendency and dispersion measurements. 

Results: 75 maternal deaths were registered; one of them was excluded because it was not an obstetric cause. The maternal death rate was 63.46 per 100,000 born alive. The 17.5% corresponded to indirect obstetric causes and 82.5% to direct obstetric causes; the 73% were preventable, 27% were no preventable. Forty-eight cases corresponded to ages between 21 and 34 years. Forty-six cases corresponded to mothers with 2 to 4 pregnancies. In 43 cases they had a level of education which ranks between elementary and junior high school. In 31 cases they had a body mass index of 21 to 26. The eclampsia was the cause of maternal death in 20 cases and the obstetric haemorrhage in 16 cases. There were appropriate prenatal controls in 38 cases.

Conclusions: The maternal death cases corresponded to an average age women, multigravidas, no obese, and apparently appropriate prenatal control. During this period there was a tendency to the decrease of obstetric haemorrhage and an increase of the preeclampsia-eclampsia as causes of maternal death.

Key words: maternal mortality, preeclampsia, obstetric haemorrhage.

RÉSUMÉ

Objectif : déterminer les caractéristiques cliniques et analyser les cas de mort maternelle arrivés pendant 10 ans. 

Matériel et méthodes : étude descriptive, transversale, rétrospective et de série de cas. On a examiné les dossiers de morts maternelles arrivés à l’Hôpital Général Régional 36 de Puebla, du 1^er janvier 1996 au 31 décembre 2005. On a sélectionné des patientes par mort obstétrique. La collecte des données a inclus les variables suivantes : âge, indice de masse corporelle, scolarité, nombre de grossesses, type d’accouchement, contrôle prénatal, cause fondamentale de décès et mois et année où il s’est passé. On a employé statistique descriptive avec mesures de tendance centrale et de dispersion. 

Résultats : on a enregistré 75 morts maternelles, en excluant une parce qu’elle n’a pas été motivée par des faits obstétriques. Le taux de mort maternelle a été de 63.46 x 100,000 nouveau-nés vivants. 17.5% a répondu à des causes obstétriques indirectes et 82.5% à des causes obstétriques directes ; 73% a pu être prévue et 27% non. 48 cas ont correspondu à des âges entre 21 et 34 ans, et 46 à des mères ayant 2 à 4 grossesses. 43 cas avaient niveau de scolarité entre primaire et secondaire et 31 cas indice de masse corporelle entre 21 et 26 cm. L’éclampsie a été cause de mort maternelle en 20 cas et l’hémorragie obstétrique en 16 cas. En 38 cas il existait un contrôle prénatal adéquat. 

Conclusions : les cas de mort maternelle se sont fait correspondre avec des femmes d’âge moyen, multigestes, non obèses et avec contrôle prénatal apparemment adéquat. Pendant cette période la tendance a été la diminution de l’hémorragie obstétrique et l’augmentation de la pré éclampsie-éclampsie comme causes de mort maternelle. 

Mots-clé : mortalité maternelle, pré éclampsie, hémorragie obstétrique. 

RESUMO

Objetivo: determinar as caraterísticas clínicas e analizar os casos de morte materna acontecidos durante dez anos.

Material e métodos: estudo descritivo, transversal, retrospetivo e de série de casos. Revisaram-se os registros de mortes maternas acontecidas no Hospital General Regional 36 de Puebla, desde o 1° de janeiro de 1996 ao 31 de dezembro de 2005. Selecionaram-se pacientes por morte obstétrica. O recadamento de dados incluiu as seguintes variáveis: idade, índice de massa corpórea, grau de instrução, número de gravidezes, tipo de parto, controle pré-natal, causa básica da defunção e mês e ano no que aconteceu. Utilizou-se estatística descritiva com medidas de tendência central e de dispersão. 

Resultados: registraram-se 75 mortes maternas, excluiu-se uma porque não foi por questões obstétricas. A taxa de morte materna foi de 63,46 x 100,000 neonatos vivos. O 17,5% correspondeu a causas obstétricas indiretas e 82,5% a causas obstétricas diretas; 73% foi prevenível e 27% não prevenível. Corresponderam a idades entre 21 e 34 anos 48 casos e 46 mães com duas até quatro gravidezes. Possuíam nível de escolaridade de ensino médio e intermédio 43 casos e 31 casos índice de massa corpórea entre 21 e 26 cm. A eclâmpsia foi causa de morte em 20 casos e a hemorragia obstétrica em 16 casos. Em 38 casos houve controle pré-natal adeqüado. 

Conclusões: os casos de morte materna corresponderam a mulheres de idade média, multigestas, não obesas e com controle pré-natal aparentemente adeqüado. Durante este período e tendência foi a diminuição da hemorragia obstétrica e o acréscimo da pré-eclâmpsia-eclâmpsia como causas de óbito materno.

Palavras chave: mortalidade materna, pré-eclâmpsia, hemorragia obstétrica.