Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN

Antecedentes: la diabetes mellitus gestacional es una de las enfermedades que con mayor frecuencia complican el embarazo; su incidencia anual es de 7%. El reconocimiento y el tratamiento de las pacientes con diabetes mellitus gestacional derivan en  disminución de las complicaciones materno-fetales.

Objetivo: identificar el nivel de aptitud clínica del médico familiar para el tratamiento de la paciente con diabetes gestacional.

Participantes y métodos:  estudio transversal, descriptivo, de la aptitud clínica de 85 médicos familiares de la zona metropolitana de Guadalajara. La aptitud clínica se evaluó en relación con las variables: especialidad, género, tipo de contratación, antigüedad laboral, turno y unidad de adscripción. Se diseñó, validó y utilizó un instrumento específico para evaluar cuatro indicadores de la aptitud clínica: 1) identificación de factores de riesgo de diabetes mellitus gestacional, 2) integración diagnóstica, 3) utilización de recursos terapéuticos y 4) utilización de recursos paraclínicos. El coeficiente de confiabilidad del instrumento de medición (fórmula 21 de Kuder-Richardson) fue de 0.92 para la calificación global.

Resultados: la calificación de la aptitud global en las cuatro unidades de medicina familiar estudiadas fue menor a 21 puntos en 41% de la población y muy baja (22 a 40 puntos en 38%) en los médicos evaluados.

Conclusiones: la aptitud clínica del médico de primer contacto en relación con la diabetes gestacional es baja. De acuerdo con este resultado es urgente diseñar un sistema que le ofrezca al médico familiar opciones para elevar la calidad de la atención de las pacientes con esta enfermedad que acuden a las unidades de primer contacto. 

Palabras clave: diabetes gestacional, aptitud clínica, médicos de primer contacto.

ABSTRACT

Background: Gestational diabetes mellitus complicates 7% of all pregnancies. Recognizing and treating this entity result in a diminished number of materno-fetal complications; this study explores the family physician clinical aptitude to identify risk factors, to diagnose and treat gestational diabetes. 

Objective: Identify clinical aptitude level of family physician to the treatment of diabetes gestational patients.

Participants and methods: Transversal study to describe the level of clinical aptitude in 85 family physicians working in Guadalajara. Were studied: speciality, genre, work condition, working years, working hours, and place of work. The evaluation instrument was designed to this specific purpose and validated by an expert group; were evaluated four indicators: 1) identification of risk factors, 2) diagnosis, 3) use of therapeutic resources and 4) use of paraclinic resources. Confidence coefficient to the assessment instrument was (21 formula from Kuder-Richardson) 0.92 in global evaluation.  

Results: The global clinical aptitude in the four family medicine units studied was less than 21 points in 41% of physician population and very low (22 a 40 points) in 38% of the evaluated physicians.

Conclusions: The clinical aptitude from family physician in gestational diabetes is low, this situation represents an urgent need to design a system to provide to these groups of health providers specialized continuous education to enhance the attention quality to this group of patients in family medicine units.

Key words: gestational diabetes, clinical aptitude, family physician.

RÉSUMÉ

Antécédents : le diabète mellite gestationnel est une des maladies qui compliquent la grossesse le plus fréquemment ; son incidence annuel est de 7%. La reconnaissance et le traitement des patientes avec diabète mellite gestationnel résulte dans une diminution des complications materno-fœtales. 

Objectif : identifier le niveau d’aptitude clinique du médecin de famille pour le traitement de la patiente avec diabète gestationnel. 

Matériel et méthodes : étude transversale, descriptive de l’aptitude clinique de 85 médecins de famille de la zone métropolitaine de Guadalajara. L’aptitude clinique a été évaluée en relation avec les variables : spécialité, genre, type de contrat, ancienneté, service et unité d’assignation.  On a dessiné, validé et employé un instrument spécifique pour évaluer quatre indicateurs de l’aptitude clinique : 1) identification de facteurs de risque pour diabète mellite gestationnel, 2) intégration diagnostique, 3) emploi de ressources thérapeutiques et 4) emploi de ressources paracliniques. Le coefficient de fiabilité de l’instrument de mesurage (formule 21 de Kuder-Richardson) a été de 0.92 pour la note globale. 

Résultats : la note de l’aptitude globale dans les quatre unités de médecine familiale étudiées a été inférieure à 21 points en 41% de la population et très faible (22 à 40 points en 38%) dans les médecins évalués. 

Conclusions : l’aptitude clinique du médecin de premier recours en relation avec le diabète gestationnel est faible. Selon ce résultat il est urgent de dessiner un système qui offre au médecin de famille des options pour élever la qualité de l’attention des patientes avec cette maladie qui vont aux unités de premier recours.  

Mots-clés : diabète gestationnel, aptitude clinique, médecins de premier recours. 

RESUMO

Antecedentes: A diabete gestacional é uma das enfermidades que com maior freqüência complicam a gestação; sua incidência anual é de 7%. O reconhecimento e o tratamento nas pacientes com hiperglicemia deriva em diminuição das complicações materno-fetais.

Objetivo: Identificar o nível de capacidade clínica do médico familiar para o tratamento da paciente com diabete gestacional. 

Material e métodos: Estudo transversal, descritivo, capacidade  clínica de 85 médicos familiares da zona metropolitana de Guadalajara. A aptidão clínica foi avaliada em relação com as variáveis: especialidade, gênero, tipo de contratação, antigüidade de trabalho, turno, unidade de adscrição. Foi desenhado, validado e utilizado um instrumento específico para avaliar quatro indicadores de capacidade clínica: 1) Identificação de fatores de risco para diabete gestacional, 2) Integração diagnótica, 3) Utilização de recursos terapêuticos e 4) Utilização de recursos paraclínicos. 

O coeficiente de confiabilidade do instrumento de medição (fórmula 21 de Kuder-Richardson) foi de 0,92 para  a qualificação global.

Resultados: A qualificação da aptidão global nas quatro unidades de medicina familiar estudadas foi menor que 21 pontos em 41% da população; e muito baixa (22 a 40 pontos em 38%) nos médicos avaliados.

Conclusões: A capacidade clínica do médico de pronto socorro em relação a diabete gestacional é baixa. De acordo com o resultado, é urgente detectar um sistema que ofereça ao médico familiar opções para elevar a qualidade de atenção com as pacientes com esta enfermidade, que comparecem nas unidades de pronto socorro.

Palavras-chave: diabete gestacional, capacidade clínica e médicos de pronto socorro.