Nivel de evidencia: II-2

RESUMEN

Objetivos: describir la frecuencia de nacimientos pretérmino y las condiciones maternas, obstétricas o fetales diferentes de los casos espontáneos en una clínica de adolescentes embarazadas. 

Pacientes y métodos: estudio descriptivo dentro de una cohorte de casos consecutivos. Se denominó nacimiento pretérmino al ocurrido entre las semanas 20 y 36 de gestación. Se definió como causa aparente a la condición materna, obstétrica o fetal que desencadenara el trabajo de parto de manera directa o que fuera indicación de interrupción del embarazo. Se distinguió al trabajo de parto pretérmino espontáneo. 

Resultados: la tasa de prematuridad fue de 10.8% (252/2,326): 0.8% entre las 20 y 27 semanas (19/2,326), 3.3% de 28 a 33 (77/2,326) y 6.7% de 34 a 36 (156/2,326) semanas de gestación. Hubo trabajo de parto espontáneo en 39.3% (99/252) de las pacientes; los principales desencadenantes fueron: rotura prematura de membranas en 18.7% (47/252), preeclampsia-eclampsia, 10.3% (26/252); parto gemelar, 10.3% (26/252); restricción del crecimiento intrauterino, 5.6% (14/252) y defectos congénitos en 5.6% (14/252). Se reportaron 34.9% (88/252) condiciones obstétricas, 25.4% (64/252) fetales y sólo una condición materna (0.4%). Se resolvieron por vía vaginal en 40.5% (102/252) y con fórceps en uno de cada cinco casos. 

Conclusiones: las clínicas especializadas con intervenciones basadas en pruebas y orientadas a problemas (adecuadas al contexto clínico de cada paciente) deben estar en constante actualización, ya que puede conseguirse una tasa de prematuridad comparable con la de población sin riesgo, con alta proporción de nacimientos en edad gestacional con mejor pronóstico neonatal.

Palabras clave: adolescente, embarazo, pretérmino, prematuro, nacimiento.

ABSTRACT

Objective: To describe the proportion of preterm delivery at pregnant adolescents clinic and their maternal, obstetric and fetal conditions other than spontaneous labor.  

Patients and method: Descriptive inside a cohort of consecutive cases. Preterm was defined from 20 to 36 full weeks. Maternal, obstetric and fetal conditions were defined if directly caused preterm labor or elective interruption; it was differentiated from spontaneous preterm labor. 

Results: Preterm delivery rate was 10.8% (252/2,326): 0.8% from 20 to 27 weeks (19/2,326), 3.3% from 28 to 33 weeks (77/2,326) and 6.7% from 34 to 36 weeks (156/2326). Spontaneous preterm labor presented in 39.3% (99/252); main conditions found were: rupture of the membranes 18.7% (47/252), preeclampsia-eclampsia 10.3% (26/252), twin pregnancy 10.3% (26/252), intrauterine growth restriction 5.6% (14/252) and congenital defects 5.6% (14/252). They were classified as: obstetric-type 34.9% (887252), fetal 25.4% (64/252) and maternal 0.4% (1/252). There was a 40.5% rate of vaginal delivery (102/252), with the use of forceps in 1 out of 5. 

Conclusions: At purpose-built clinics using evidence-based and problem oriented interventions, that are individually adapted and continuously up-dated, a non-risk comparable preterm delivery rate can be achieved at gestational ages with better neonatal prognosis. 

Key words: adolescence, teen, pregnancy, premature, preterm, birth. 

RÉSUMÉ

Objectifs : décrire la fréquence de naissances avant-terme et conditions maternelles, obstétriques ou fœtales différentes des grossesses spontanées, dans une clinique d’adolescentes enceintes. 

Patients et méthodes : étude descriptive parmi une cohorte de cas consécutifs. On a désigné comme naissance avant-terme la période qui va entre 20 et 36 semaines complètes de gestation. On a défini comme cause apparente la condition maternelle, obstétrique ou fœtale qui déchaînerait l’accouchement de manière directe ou qui serait indication d’interruption de la grossesse. On a distingué l’accouchement avant-terme spontané.

Résultats : le taux de prématurité a été de 10.8% (252/2326) : 0.8% entre les 20 et 27 semaines (19/2326), 3.3% de 28 à 33 (77/2326) et 6.7% des 34 aux 36 (156/2326) semaines de gestation. Il y a eu accouchement spontané chez 39.3% (99/252) patientes ; les principaux événements déclencheurs ont été : rupture prématurée de membranes dans 18.7% (47/252), prééclampsie-éclampsie, 10.3% (26/252) ; accouchement gémellaire, 10.3% (26/252) ; restriction de la croissance intra-utérine, 5.6% (14/252) et anomalies congénitales dans 5.6% (14/252). On a rapporté 34.9% (88/252) conditions obstétriques, 25.4% (64/252) fœtales et seulement une condition maternelle (0.4%). On a résolu par voie vaginale dans 40.5% (102/252) et avec forceps un sur cinq cas. 

Conclusions : les cliniques ex professo avec des interventions basées sur des tests et orientées vers des problèmes (adéquates au contexte clinique de chaque patiente) doivent être en mise à jour permanente, car il peut s’obtenir un meilleur taux de prématurité avec une haute proportion de naissances avant-terme et bon pronostique néonatal. 

Mots-clé : adolescente, grossesse, avant-terme, prématuré, naissance. 

RESUMO

Objetivos: descrever a frequência de nascimentos pré-término e condições maternas, obstétricas ou fetais diferentes das gravidezes espontâneas numa clínica de adolescentes grávidas. 

Pacientes e métodos: estudo descritivo dentro duma coorte de casos consecutivos. Descreveu-se o nascimento pré-término ao período entre 20 e 36 semanas completas de gestação. Definiu-se como causa aparente à condição materna, obstétrica ou fetal que causasse a labor de parto de maneira direta ou que fosse indicação de interrupção da gravidez. Difereciou-se da labor de parto pré-término espontânea.

Resultados: a taxa de prematuridade foi de 10,8% (252/2326): 0,8% entre as 20 e 27 semanas (19/2326), 3,3% de 28 a 33 (77/2326) e 6,7% das 34 às 36 (156/2326) semanas de gestação. Houve trabalho de parto espontâneo em 39,3% (99/252) pacientes; os principais causantes foram rotura prematura de membranas no 18,7% (47/252), pré-eclampsia-eclampsia, 10,3% (26/252); parto gemear, 10,3% (26/252); restrição do crescimento intrauterino, 5,6% (14/252) e defeitos congênitos no 5,6% (14/252). Reportaram-se 34,9% (88/252) condições obstétricas, 25,4% (64/252) fetais e só uma condição materna (0,4%). Resolveram-se por via vaginal no  40,5% (102/252) e com fórceps em um de cada cinco casos.

Conclusões: as clínicas ex professo com intervenções baseadas em provas e orientadas a problemas (adeqüadas ao contexto clínico de cada paciente) devem atualizar-se constantemente, pois pode atingir-se melhor taxa de prematuridade com alta proporção de nascimentos pré-término e bom pronóstico neonatal.

Palavras chave: adolescentes, gravidez, pré-término, prematuro, nascimento.