Nivel de evidencia: II-1

RESUMEN

Antecedentes: el teratoma quístico benigno es una neoplasia benigna frecuente del ovario; según series internacionales representa de 44 a 62% de todos los tumores ováricos diagnosticados en mujeres menores de 40 años.

Objetivos: evaluar la eficacia y seguridad del manejo laparoscópico de los teratomas ováricos en comparación con la laparotomía, y comparar la tasa de recurrencia con ambos tipos de abordaje.

Material y método: estudio retrospectivo de una serie de 169 casos de teratomas ováricos, operados en el Instituto Nacional de Perinatología Isidro Espinosa de los Reyes entre 2000-2008. Se integraron dos grupos de estudio: grupo 1, resolución por laparoscopia; grupo 2, resolución por laparotomía. Se realizó un análisis comparativo de los grupos de estudio.

Resultados: se abordaron 60.3% (102 pacientes) por laparoscopia (grupo 1), y 39.7% (67 pacientes) por laparotomía (grupo 2). Sangrado transoperatorio: 55.7 ± 21.4 mL vs 91.6 ± 29.2 mL (p < 0.0001), estancia hospitalaria: 1.6 ± 0.57 vs 2.7 ± 0.42 días (p < 0.0001), tiempo quirúrgico: 110.3 ± 27.2 vs 83.6 ± 26.9 minutos (p < 0.0001) y tamaño del quiste: 7.2 ± 2.3 vs 11.5 ± 4.2 cm (p < 0.0001), en los grupos 1 y 2, respectivamente. El porcentaje de rotura del quiste fue de 57.8% (59 casos) en el grupo 1 y 16.4% (11 casos) en el grupo 2. La laparoscopia fue factor de riesgo para rotura del quiste (OR: 6.9; IC 95%: 3.3-14.8). No hubo casos de peritonitis química en ningún grupo.

Conclusiones: el tratamiento laparoscópico de los teratomas de ovario es un procedimiento seguro, no aumenta las complicaciones comparado con la laparotomía, lo que permite disminuir la estancia hospitalaria y el sangrado posquirúrgico.

Palabras clave: teratoma, quiste dermoides, laparoscopia, laparotomía.

ABSTRACT

Background: Benign cystic teratoma is one of the most common benign tumors of the ovary, according to international series represents between 44 and 62% of all ovarian tumors diagnosed in women younger than 40 years.

Objectives: To evaluate and compare the efficacy and safety between laparoscopy and laparotomy in the management of ovarian teratomas, as well as the recurrence between both techniques.

Materials and method: Retrospective, clinical series study involving 169 cases of ovarian teratomas operated at the Instituto Nacional de Perinatología Isidro Espinosa de los Reyes in the period comprehended between 2000-2008. The cases were divided into the ones solved by laparoscopy, corresponding to group 1 (102 cases) and 67 cases solved by laparotomy, corresponding to group 2.

Results: Group 1 (laparoscopic approach) consisted of 102 patients (60.3%), and group 2 (laparotomy approach) had 67 patients (39.7%). Surgical bleeding: 55.7 ± 21.4 mL vs. 91.6 ± 29.2 mL (p < 0.0001), hospital stay: 1.6 ± 0.57 vs. 2.7 ± 0.42 days (p < 0.0001), surgical time: 110.3 ± 27.2 vs. 83.6 ± 26.9 minutes (p < 0.0001), teratoma size: 7.2 ± 2.3 vs. 11.5 ± 4.2 cm (p < 0.0001) in groups 1 and 2, respectively. Teratoma rupture had 57.8% incidence (59 cases) in group 1, and 16.4% in group 2 (11 cases). Laparoscopy was a risk factor for broken open for ovarian cyst (OR: 6.9; CI 95%: 3.3-14.8). Not a single case was complicated by chemical peritonitis in any study group.

Conclusions: Laparoscopic approach to teratomas is a safe and efficient procedure, it does not increase complications in comparison to the laparotomy approach; it presents less bleeding and short hospital stay, offering a quick recovery.

Key words: teratoma, dermoid cyst, laparoscopy, laparotomy.

RÉSUMÉ

Antécédents: le tératome kystique bénin est une néoplasie bénigne fréquente de l’ovaire, selon des séries internationales elle représente 44 à 62% de toutes les tumeurs ovariennes diagnostiquées chez des femmes mineures de 40 ans.

Objectifs: faire l’évaluation de l’efficacité et la sécurité de la manœuvre laparoscopique des tératomes ovariens en comparaison avec la laparotomie, et faire la comparaison du taux de récurrence avec les deux types d’abordage.

Matériel et méthode: étude rétrospective d’une série de 169 cas de tératomes ovariens, opérés à l’Institut National de Périnatalogie Isidro Espinosa de los Reyes entre 2000 et 2008. On a intégré deux groupes d’étude: groupe 1, résolution par laparoscopie; groupe 2, résolution par laparotomie. On a fait une analyse comparative des groupes d’étude.

Résultats: on a abordé 60.3% (102 patientes) par laparoscopie (groupe 1), et 39.7% (67 patientes) par laparotomie (groupe 2). Saignement transopératoire: 55.7 ± 21.4 mL vs 91.6 ± 29.2 mL (p < 0.0001), séjour hospitalier: 1.6 ± 0.57 vs 2.7 ± 0.42 jours (p < 0.0001), temps chirurgical: 110.3 ± 27.2 vs 83.6 ± 26.9 minutes (p < 0.0001) et taille du kyste: 7.2 ± 2.3 vs 11.5 ± 4.2 cm (p < 0.0001), dans les groupes 1 et 2, respectivement. Le pourcentage de rupture du kyste a été de 57.8% (59 cas) dans le groupe 1 et 16.4% (11 cas) dans le groupe 2. La laparoscopie a été facteur de risque pour rupture du kyste (OR: 6.9; IC 95%: 3.3-14.8). Il n’y a pas eu de cas de péritonite chimique en aucun groupe.

Conclusions: le traitement laparoscopique des tératomes de l’ovaire est un procédé sûr, il n’augmente pas les complications en comparaison avec la laparotomie, ce qui permet de diminuer le séjour hospitalier et le saignement post-chirurgical.

Mots-clés: tératome, kyste dermoïde, laparoscopie, laparotomie.

RESUMO

Antecedentes: O teratoma cístico benigno é uma neoplasia benigna freqüente do ovário; segundo séries internacionais representa de 44 a 62% de todos os tumores ovárico diagnosticados em mulheres maiores de 40 anos. 

Objetivos: Avaliar a eficiência e segurança do manejo laparoscópico dos teratomas ováricos em comparação com a laparotomia e comparar a taxa de ocorrência com ambos os tipos de abordagem. 

Material e método: Estudo retrospectivo de uma série de 169 casos de teratomas ováricos, operados no Instituto Nacional de Perinatologia Isidro Espinosa de los Reyes entre 2000-2008. Foram integrados dois grupos de estudo: grupo 1, resolução por laparoscopia; grupo 2, resolução por laparotomia. Foram realizados analise comparativa dos grupos de estudo.

Resultados: Foram abordados 60,3% (102 pacientes) por laparoscopia (grupo 1), e 39,7% (67 pacientes) por laparotomia (grupo 2). Sangramento transoperatório: 55,7 ± 21,4 mL vs 91,6 ± 22,9 mL (p ˂ 0,0001), tempo de internação: 1,6 ± 0,57 vs 2,7 ± 0,42 dias (p ˂ 0,0001), tempo de cirurgia: 110,3 ± 27,2 vs 83,6 ± 26,9 minutos (p ˂ 0,0001) e tamanho do cisto: 7,2 ± 2,3 vs 11,5 ± 4,2 cm (p ˂ 0,0001), nos grupo 1 e 2 respectivamente. A porcentagem de rompimento do quisto foi de 57,8% (59 dos casos) no grupo 1 e 16,4% (11 casos) no grupo 2. A laparoscopia foi um fator de risco para o rompimento do quisto (OR: 6,9; IC 95%: 3,3-14,8). Nenhum grupo teve caso de peritonite química. 

Conclusões: O tratamento laparoscópico dos teratomas de ovário é um procedimento seguro, não tem aumento de complicações comparado com a laparotomia, o que permite diminuir a internação hospitalaria e o sangramento pós-cirúrgico. 

Palavras chave: Teratoma, quisto dermóides, laparoscopia, laparotomia.