RESUMEN

Antecedentes: durante los últimos diez años, la cantidad de embarazos múltiples aumentó, incluso 470%, como consecuencia de las técnicas de reproducción asistida. La gestación múltiple se asocia con mayor riesgo de morbilidad y mortalidad maternas y neonatales y consumo de recursos sanitarios.

Objetivos: estudiar las complicaciones fetales y neonatales inmediatas de las gestaciones triples. 

Pacientes y métodos: estudio observacional y retrospectivo efectuado con todos los casos de gestaciones triples atendidos en el servicio de Obstetricia del Hospital Universitario La Paz, Madrid, España, entre enero de 2000 y mayo de 2011. 

Resultados: se incluyeron 147 gestaciones triples. La prevalencia fue de 1 por cada 640 partos (0.15%). El 79% se obtuvo mediante técnicas de reproducción asistida, la más común fue la fecundación in vitro (73%). Las gestaciones tricoriales triamnióticas representaron 85%, las bicoriales triamnióticas 10% y las monocoriales triamnióticas 5%. De 402 fetos, 35 (9%) tuvieron las siguientes complicaciones: 19 (5%) retraso del crecimiento y oligoamnios, nueve (2%) muerte intraútero, tres (0.74%) muerte al nacimiento por sospecha de corioamnionitis, tres (0.74%) malformaciones mayores y hubo un caso (0.24%) de síndrome de transfusión feto-fetal. La edad gestacional media al nacimiento fue de 33 semanas, 8% nació antes de la semana 28, 30% entre las semanas 28 y 32, y 62% después de la semana 32. El peso medio de los neonatos fue de 1,906 ± 400 g. En 29 casos (7%) el pH arterial fue menor de 7.20. El 60% de los recién nacidos necesitó algún tipo de reanimación y 47% ingresó a la unidad de cuidados intensivos. No se encontraron diferencias significativas en los resultados neonatales inmediatos entre el primero, el segundo y el tercer recién nacido.

Conclusiones: los embarazos triples tienen mayor riesgo de morbilidad y mortalidad fetal. Los resultados neonatales adversos se relacionan principalmente con la prematuridad. 

Palabras clave: embarazo triple, resultados perinatales, complicaciones fetales.

ABSTRACT

Background: During the last ten years multiple pregnancies have been increased as a result of assisted reproduction techniques, increases of even 470% are published. Multiple pregnancies are related to a higher risk of maternal and neonatal morbidity and mortality, as well as to increased use of health resources.

Objectives: To review the fetal and perinatal early complications in triple pregnancies. 

Patients and method: An observational and retrospective study of triple pregnancies followed up at the Obstetrics Department of La Paz University Hospital, Madrid, Spain, from January 2000 until May 2011.  

Results: We reviewed the medical records of 147 triplets. The prevalence of triplets was 1 in 640 deliveries (0.15%). Among all, 79% were achieved using assisted reproductive techniques, 73% were obtained by means of in vitro fertilization. Regarding the pregnancy zigosity we found: 85% trichorionic triamniotic, 10% bichorionic triamniotic and 5% monochorionic tramniotic. Out of 402 fetuses, 35 (9%) had the following complications: 19 (5%) growth retardation or oligohydramnios, nine (2%) intrauterine death, three (0.74%) postnatal death due to suspected chorioamnionitis, three (0.74%) major malformations and one case (0.24%) of twin to twin transfusion. The average duration of gestation was 33 weeks: 8% were born before 28 weeks of gestation, 30% between 28 and 32 weeks and 62% after 32 weeks. The mean birth weight was 1,906 ± 400 g. In 29 cases (7%) arterial pH was less than 7.20. Any type of resuscitation was required by 60% of newborns and 47% were admitted to the intensive care unit. There were no significant differences in neonatal early outcomes among the first, second and third newborn. 

Conclusions: The risk of neonatal mortality and morbidity seems to be higher in triple pregnancies. Adverse neonatal outcomes are related to the high rate of severe prematurity. 

Key words: triple pregnancy, triplets, perinatal outcomes, fetal complications.

RÉSUME

Antécédents: au cours des dix dernières années, le nombre de grossesses multiples augmente, même 470 %, en raison des techniques de reproduction assistée. Grossesse multiple est associée à un risque accru de morbidité et de mortalité maternelle et néonatale et de la consommation des ressources de santé.

Objectifs: etudier fœtales et néonatales immédiates grossesses triples.

Patients et méthodes: ue étude observationnelle et rétrospective portant sur tous les cas de grossesses triples traités à l’hôpital universitaire d’obstétrique de La Paz, Madrid, Espagne, entre Janvier 2000 et mai 2011.

Résultats: nous avons inclus 147 grossesses triples. La prévalence était de 1 pour 640 naissances (0,15%). Le 79% a été obtenue par des techniques de procréation assistée, la plus fréquente était la FIV (73%). Triamniótic grossesses tricorial représentaient 85%, les 10% triamniótic triamniótiques dichorioniques et monochoriale 5%. De 402 fœtus, 35 (9%) ont eu des complications suivantes: 19 (5%) et un retard de croissance oligohydramnios, neuf (2%), trois mortinatalité (0,74%) mort à la naissance d’une chorioamniotic suspectée, trois (0,74% malformations majeures) et un cas (0,24%) du syndrome transfuseur-transfusé et foetal. L’âge gestationnel moyen à la naissance était de 33 semaines, 8% étaient nés avant la semaine 28, 30% entre les semaines 28 et 32, et de 62% après 32 semaines. Le poids moyen des nouveau-nés était de 1,906 ± 400 g. Dans 29 cas (7%) était plus faible pH artériel de 7,20. Les 60% des nouveau-nés avaient besoin de certaines de réanimation et 47% ont été admis à l’unité des soins intensifs. Aucune différence significative n’a été constatée dans le résultat immédiat néonatal entre les premiers bébés, deuxième et troisième.

Conclusions: grossesses triples ont un risque accru de morbidité et de mortalité fœtale. Résultats néonatals indésirables sont principalement liés à la prématurité.

Mots-clés: grossesse triple, issues périnatales, les complications fœtales.

RESUMO

Antecedentes: durante os últimos dez anos, o número de gravidezes múltiplas aumenta, mesmo 470%, como resultado de técnicas de reprodução assistida. Gestação múltipla é associado com aumento do risco de morbidade e mortalidade materna e neonatal e da utilização de recursos de saúde.

Objetivos: estudar fetal e neonatal imediato gestações triplas.

Pacientes e métodos: um estudo observacional e retrospectivo com todos os casos de gestações triplas atendidos no Hospital Universitário La Paz Obstétrica, Madrid, Espanha, entre janeiro de 2000 e maio de 2011.

Resultados: foram incluídos 147 gestações triplas. A prevalência foi de 1 por 640 nascimentos (0,15%). A 79% foi obtida por meio de técnicas de reprodução assistida, a mais comum foi FIV (73%). Gravidezes Triamnióticas tricoriales representaram 85%, os 10% triamnióticas triamnióticas dicoriônicas e monocoriônica 5%. De 402 fetos, 35 (9%) tiveram as seguintes complicações: 19 (5%) retardo de crescimento e oligoidrâmnio, nove (2%) natimortos, três (0,74%) a morte à luz para corioamnionite suspeita, três (0,74% malformações maiores) e um caso (0,24%) e da síndrome de transfusão feto. A média de idade gestacional ao nascimento foi de 33 semanas, de 8% nasceram antes de 28 semanas, 30% entre as semanas 28 e 32, e 62% após 32 semanas. O peso médio dos recém-nascidos foi de 1,906 ± 400 g. Em 29 casos (7%) foi menor pH arterial de 7,20. Os 60% dos recém-nascidos precisava de algum tipo de reanimação e 47% foram internados na unidade de cuidados intensivos. Não foram encontradas diferenças significativas nos resultados imediatos neonatais entre os bebês primeiro, segundo e terceiro.

Conclusões: gravidezes tripletos têm um risco aumentado de morbidade e mortalidade fetal. Resultados adversos neonatais são principalmente relacionadas à prematuridade.

Palavras-chave: gravidez tripla, resultados perinatais, complicações fetais.