ABSTRACT
Chorea gravidarum is an uncommon condition characterized by involuntary movements, speaking alterations and in the affective status during first trimester pregnancy, the incidence is 1 by each 2275 pregnancies, it is self limiting and resolves when the pregnancy ends, most of the cases are idiopathic and the rest is associated to the antiphospholipid syndrome, rheumatic fever, thyrotoxicosis, systemic lupus erythematosus, syphilis, Huntington disease or induced by drugs. The recurrences can occur in the subsequent pregnancies. The dopamine antagonists as the haloperidol and the chlorpromazine are useful to control the symptoms and are safe at lower doses. A 22 years-old patient, second pregnancy, without prenatal care, who was admitted to the labor at 36.1 weeks of gestation and psychosis of pregnancy presenting involuntary movements, dysnea and behavior disorder of three days evolution. The initial treatment was with diazepam, two days after the patient presented amniotic rupture without uterine activity, the pregnancy was interrupted by C- section and a male newborn was obtained. She had a favorable evolution during puerperium. She was discharged of the hospital four days later, having only abnormal movement in the right hand. Antistreptolysins antibodies of 333, PCR 1:80 and negative rheumatoid factor. She had four normal pregnancies more after, being the last the 10th of February of 2007.
Key words: chorea, chorea gravidarum, pregnancy, abnormal movements.
RÉSUMÉ
La chorée gravidique est une condition inhabituelle caractérisée par des mouvements involontaires, altérations de la parole et de l’état affectif pendant le premier trimestre de la grossesse, l’incidence est de 1 sur chaque 2,275 grossesses; elle s’autolimite et se résout à la fin de la grossesse. La plupart des cas est de cause idiopathique et le reste s’associe au syndrome d’anticorps antiphospholipidiques, fièvre rhumatisante, thyrotoxicose, lupus érythémateux systémique, syphilis, maladie de Huntington ou induit par drogues. Les récurrences peuvent se passer particulièrement en grossesses subséquentes. Les antagonistes de la dopamine comme l’halopéridol et la chlorpromazine sont utiles dans le contrôle des symptômes et l’on a observé qu’ils sont inoffensifs à faibles doses. On communique le cas d’une patiente de 22 ans, deuxième grossesse sans contrôle prénatal, qui est entrée à la salle de tocochirurgie avec grossesse de 36.1 semaines et psychose de la grossesse. Souffrance de trois jours d’évolution avec dyspnée, altérations dans la conduite et mouvements involontaires. Le traitement du début a été fait avec diazépam. Deux jours plus tard de son entrée, elle a présenté une rupture prématurée des membranes sans activité utérine, la grossesse a été interrompue par voie abdominale, on a obtenu un produit masculin. La patiente a eu une évolution favorable pendant les suites de couche. Elle est sortie quatre jours après, elle a souffert comme séquelle d’un léger mouvement de la main droite. Les résultats d’anticorps antistreptolysines de 333, PCR 1:80, et facteur rhumatisant négatif. Elle a eu postérieurement quatre grossesses d’évolution normale ; la dernière a été le 10 février 2007.
Mots-clés: chorée, chorée gravidique, grossesse, mouvements anormaux.
RESUMO
A coréia gravídica é uma condição infrequente caracterizada por movimentos involuntários, alterações de fala e do estado afetivo durante o primeiro trimestre da gestação, a incidência é de uma por cada 2,275 gestações; e se limita e resolve ao finalizar a gestação. A maioria dos casos é de causa idiopática e o resto associado com a síndrome de anticorpos antifosfolipídios, febre reumática, tirotoxicoses, lúpus eritematoso sistêmico, sífilis, doença de Huntngton ou induzido por drogas. As recorrências podem ocorrer particularmente em gravidez subseqüentes. Os antagonistas da dopamina como o haloperidol e as clorpromazina são úteis no controle dos sintomas e foram observados que são inócuos a doses baixas. Relata-se o caso de uma paciente com 22 anos de idade, segunda gestação e sem controle de pré-natal, que ingressou a sala de Tococírurgia na 36,1ª semana de gestação e psicoses de gravidez. Padecimento de três dias de evolução com dispnéia, alterações na conduta e movimentos involuntários. O tratamento inicial foi com diazepam. Dois dias depois do tratamento apresentou quebra prematura de membranas sem atividade uterina. Foi interrompida sua gestação via abdominal, dando a luz a uma criança do sexo masculino. A paciente apresentou evolução favorável durante o puerpério. Regressou quatro dias depois e teve como sequelas um leve movimento da mão direita. Os resultados de anticorpos anti-estreptolisinas de 333, PCR 1:80, e fator reumatóide negativo. Posteriormente a paciente teve quatro gestações com evoluções normais; o último foi em 10 fevereiro de 2007.
Palavras-Chave: coréia, coréia gravídica, gravidez, movimentos anormais.
