Nivel de evidencia: III

RESUMEN

Introducción: la prevalencia de cardiopatías congénitas es de 8 por cada 1,000 nacidos vivos; su variación depende del tipo de estudio, región y poblaciones de alto o bajo riesgo. La ecocardiografía fetal se utiliza para establecer el diagnóstico prenatal de cardiopatías y su detección varía de 7 a 90%.

Objetivo: conocer la prevalencia de cardiopatías fetales mediante estudios ecocardiográficos en embarazo de alto riesgo. 

Pacientes y métodos: estudio observacional en mujeres con más de 16 semanas de embarazo de alto riesgo.

Resultados: se realizaron 3,500 estudios ultrasonográficos y se detectaron 112 casos de cardiopatías fetales (3.2%). Sólo 30% tuvo factores de riesgo para cardiopatía. Las cardiopatías más frecuentes fueron: arritmias en 34 casos, defectos septales en 30, defectos valvulares en 17, hipoplasia o ausencia de cavidades en 16, defectos del tronco-cono en ocho casos y otras alteraciones en siete pacientes (ectopia cordis: 3, tumor cardiaco: 2, y drenaje venoso anómalo de venas pulmonares: 2). Se realizó ecocardiografía neonatal en 44 casos: en 80% se confirmó el diagnóstico de sospecha prenatal, 33 casos fallecieron in utero o en las primeras 12 horas de vida extrauterina.

Conclusiones: la tasa de detección de cardiopatías fetales fue de 3.2% y representó cuatro veces más la prevalencia esperada de cardiopatías congénitas en la población general. La cardiopatía fetal se asoció con una mortalidad de 30%. Las cardiopatías detectadas con mayor frecuencia fueron las arritmias y la comunicación interventricular en casi 50% de los casos.

Palabras clave: cardiopatía fetal, cardiopatía congénita, ecocardiografía. 

ABSTRACT

Introduction: The prevalence of congenital cardiac defects is 8 per 1000 neonates, and it’s different if high or low risk populations are studied. The fetal ultrasonographic increase prenatal detection but varies from 7 to 90%.

Objectives: To know the prevalence of fetal cardiopathy and detection in high risk pregnancies

Patients and methods: A observational study was made in pregnancies women with 16 old week of gestation.

Results: We received a total of 3500 high-risk pregnancies and were detected 112 cases with fetal cardiopathy (3.2%). The 30% of them had a risk factor of cardiopathy. The most frequent fetal cardiac defect detected were arrhythmia in 34 fetus, septal defects in 30, valvular defects in 17, hypoplasic or absence of cardiac cavities 16, tronco-conus defects 8, and other 7 included ectopia cordis 3, cardiac tumor 2, abnormal drainage of pulmonary veins 2. The diagnosis increased every year since started study. The prenatal diagnoses suspected in fetal echocardiography were confirmed in 80% of the cases in neonatal period.

Conclusion: The detection rate of fetal cardiac defect was 3.2% in high-risk pregnancies, four  times higher than general population prevalence of congenital heart disease. We found a 30% overall perinatal mortality in fetal cardiac defect. The most frequent fetal cardiac defects found in this screening were arrhythmias and septal ventricular defects in almost 50% of patients.

Key words: fetal cardiopathy, congenital cardiopathy, and echocardiography.

RÉSUMÉ

Introduction: la prévalence de cardiopathies congénitales est de 8 sur 1000 nouveau-nés vivants; sa variation dépend du type d’étude, région et populations à haute ou faible risque. L’échocardiographie fœtale est employée pour établir le diagnostic prénatal de cardiopathies et leur détection varie de 7 à 90%.

Objectif: connaître la prévalence de cardiopathies fœtales au moyen des études échocardiographiques dans les grossesses à haute risque.

Patients et méthodes: on a réalisé une étude observationnelle auprès des femmes ayant plus de 16 semaines de grossesse à haute risque.

Résultats: on a réalisé 3,500 études d’ultrason et l’on a détecté 112 cas de cardiopathies fœtales (3.2%). Seulement 30% a eu des facteurs de risque pour cardiopathie. Les cardiopathies les plus fréquentes ont été: arythmies dans 34 cas, malformations septales dans 30, malformations valvulaires dans 17, hypoplasie ou absence des cavités dans 16, malformations du tronc-cône dans 8 cas et d’autres altérations en sept patientes (ectopie cardiaque: 3, tumeur cardiaque: 2, et drainage veineux anomal des veines pulmonaires: 2). On a réalisé échocardiographie néonatale dans 44 cas: dans 80% on a confirmé le diagnostic de soupçon prénatal, 33 cas sont morts in utero ou dans les premières heures de vie extra-utérine.

Conclusions: le taux de détection de cardiopathies fœtales a été de 3.2% et a représenté quatre fois de plus la prévalence attendue de cardiopathies congénitales dans la population générale. La cardiopathie a été associée avec une mortalité de 30%. Les cardiopathies détectées plus fréquemment ont été les arythmies et la communication inter ventriculaire dans presque 50% des cas.

Mots-clés: cardiopathie fœtale, cardiopathie congénitale, échocardiographie.

RESUMO

Introdução: A prevalência de cardiopatias congênitas é de 8 por 1,000 nascidos vivos; sua variação depende do tipo estudo, região e populações de alto ou baixo risco. A ecocardiografia fetal se utiliza para estabelecer o diagnóstico pré-natal de cardiopatias e sua deteção varia de 7 a 90%.

Objetivo: conhecer a prevalência de cardiopatias fetais mediante estudos ecocardiográficos, nas gravidezes de alto risco.

Pacientes e métodos: realizou-se um estudo observacional em mulheres de mais de 16 semanas de gravidez de alto risco.

Resultados: realizaram-se 3,500 estudos ultrasonográficos e se detectaram 112 casos de cardipatias fetais (3,2). Só 30% teve fatores de risco para cardiopatia. As cardiopatias de maior freqüência foram arritmias em 34 casos, defeitos septais em 30, defeitos valvulares em 17, hipoplasia ou ausência das cavidades em 16, defeitos do tronco-como em oito casos e outras alterações em sete pacientes (ectopia cordis: 3 tumor cardíaco: 2, e drenagem venosa anómala de veias pulmonares: 2). Realizou-se ecocardiografia neo-natal em 44 casos: no 80% se confirmou o diagnóstico de suspeita pré-natal, 33 casos faleceram in utero ou nas primeiras 12 horas de vida extra-uterina.

Conclusões: A taxa de detecção de cardipatias fetais foi de 3,2% e representou quatro vezes mais do que a prevalência esperada de cardiopatias congénitas na população geral. A cardiopatia fetal se associou com uma mortalidade do 30%. As cardipatias detectadas com maior freqüência foram as arritmias e a comunicação intraventricular em quase 50% dos casos.

Palavras chave: cardiopatia fetal, cardiopatia congénita, ecocardiografia.