Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN

Antecedentes: las infecciones de trasmisión sexual (incluido el VIH/SIDA) son causa común y prevenible de morbilidad y mortalidad perinatal. Los preservativos son efectivos para prevenir las infecciones de trasmisión sexual cuando se usan en forma consistente y correcta; sin embargo, la protección no es del 100%. 

Objetivo: conocer la efectividad del preservativo (o condón) masculino, mediante demostración bibliográfica, para prevenir el contagio de diversas infecciones de trasmisión sexual en parejas heterosexuales serodiscordantes.

Material y método: revisión bibliográfica de las publicaciones disponibles en las bases de datos Medline/Pubmed, LILACS y Cochrane, e Institutos Nacionales de Salud y los Centros para la Detección y Control de Enfermedades de Estados Unidos; la Organización Mundial de la Salud y el Programa Global de SIDA de la Organización de las Naciones Unidas para analizar la efectividad del preservativo en la prevención de infecciones de trasmisión sexual.

Resultados: las publicaciones demostraron que la protección del preservativo masculino contra el VIH/SIDA, en parejas heterosexuales serodiscordantes, es de 60 a 95%; el reporte más reciente (2006) mostró 80%. Dos estudios no demostraron protección contra virus del papiloma humano con el uso del preservativo y otro indicó 70% de protección. El condón no mostró protección para VPH-1, pero se corroboró la disminución del riesgo adquirido de VHS-2 en mujeres (protección de 0.85).

Conclusión: la protección que otorga el preservativo contra las infecciones de trasmisión sexual no es del 100%. Deben emplearse medidas adicionales que han demostrado su utilidad para minimizar el riesgo de contagio.

Palabras clave: preservativo, condón, infecciones de trasmisión sexual, prevención, VIH, SIDA.

ABSTRACT

Background: Sexual transmitted diseases (included HIV/AIDS) are a common and preventable cause of perinatal morbidity and mortality. When used consistently and correctly, condoms are effective to prevent these diseases, however, its protection does not account for 100%.

Objective: To know the effectiveness of male condom, through bibliographic evidence, to prevent sexual transmitted infections in heterosexual serodiscordant partners.

Material and methods: A bibliographical review of Medline/Pubmed, LILACS and Cochrane databases, and publications of the National Health Institutes, Centers for Disease Control and Prevention, World Health Organization, and WHO AIDS Global Program was done to analyze male condom effectiveness to prevent sexual transmitted diseases.

Results: Reports demonstrated that male condom protection against HIV/AIDS in heterosexual serodiscordant partners goes from 60 to 95%. Most recent information (2006) showed 80%. Two studies demonstrated no HPV protection with male condom, and another one 70% of protection. Male condom demonstrated no HPV-1 protection, but decrease of risk in HVS-2 transmission in women (0.85 of protection).

Conclusion: Male condom protection against sexual transmitted diseases is not 100%. There must be used additional measures that have demonstrated its utility to decrease transmission risk.

Key words: condom, sexual transmitted diseases, prevention, HIV, AIDS.

RÉSUMÉ

Antécédents : les infections de transmission sexuelle (le VIH/SIDA inclus) sont cause commune et prévisible de morbidité et mortalité prénatale. Les préservatifs sont efficaces pour prévenir les infections de transmission sexuelle quand ils sont employés de manière consistante et correcte, toutefois la protection n’est pas de 100%. 

Objectif : connaître l’efficacité du préservatif masculin à l’aide d’évidence bibliographique, pour prévenir la contagion de diverses infections de transmission sexuelle chez des couples hétérosexuels sérodiscordants.

Matériel et méthode : on a fait la révision bibliographique des publications disponibles dans la base de données Medline/Pubmed, LILACS et COCHRANE, et Instituts Nationaux de Santé et les Centres pour la Détection et Contrôle des Maladies des États-Unis ; l’Organisation Mondiale de la Santé et le Programme Global de SIDA de l’Organisation des Nations Unies pour faire l’analyse de l’efficacité du préservatif dans la prévention d’infections de transmission sexuelle. 

Résultats : les publications ont démontré que la protection du préservatif masculin contre le VIH/SIDA chez des couples hétérosexuels sérodiscordants est de 60 à 95% ; le rapport le plus récent (2006) a montré 80%. Deux études n’ont pas démontré de protection contre VPH avec l’emploi du préservatif et une autre a indiqué 70% de protection. Le préservatif n’a pas montré de protection pour VPH-1, mais il s’est corroboré la diminution du risque acquis de VHS-2 chez des femmes (protection de 0.85). 

Conclusion : la protection du préservatif contre les infections de transmission sexuelle n’est pas de 100%. Il est nécessaire d’employer des mesures additionnelles qui ont montré leur utilité pour minimiser le risque de contagion. 

Mots-clés : préservatif, infections de transmission sexuelle, prévention, VIH, SIDA. 

RESUMO

Antecedentes: As infecções sexualmente transmissíveis (incluído HIV/Aids) são causa comun e preventiva de mortabilidade neonatal. Os preservativos são eficazes para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis, quando se usam de forma consistente e correta; entretanto, a proteção não é de 100%.

Objetivo: Conhecer a eficiência do preservativo masculino, mediante evidência bibliográfica, para prevenir o contágio de diversas doenças sexualmente transmissíveis em parceiros serodiscordantes.

Material e método: Foi realizada uma revisão bibliográfica das publicações disponíveis nas bases de dados Medline/Pubmed, LILACS e COCHRANE, e Institutos Nacionais de Saúde e nos Centros para Detenção e Controle das Enfermidades dos Estados Unidos; Organização Mundial da Saúde e Programa Global de AIDS da Organização das Nações Unidas, para analisar a eficiência do preservativo em doenças sexualmente transmissíveis. 

Resultados: As publicações demonstraram que a proteção do preservativo masculino contra o VIH/Aids, em parceiros heterosexuais serodiscordantes, é de 60% a 95%, a informação mais recente (2.006) mostrou 80%. Duas investigações não demonstraram proteção contra HPV com o uso do preservativo e o outro indicou 70% de proteção. O preservativo não mostrou proteção para HPV-1, mas se informou a diminuição do risco de adquirir o HSV-2 em  mulheres (proteção 0,85).

Conclusão: A proteção com o preservativo masculino contra doenças sexualmente transmissíveis não é de 100%. Deve-se usar outros tipos de medidas adicionais que já foi demonstrado sua utilidade para minimizar o risco de contágio.

Palavras-chave: preservativo masculino, doenças sexualmente transmissíveis, prevenção, HIV, AIDS.