Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN

Antecedentes: las pacientes embarazadas tienen cinco veces más riesgo de trombosis venosa que las no embarazadas; se tratan principalmente con heparinas no fraccionadas y de bajo peso molecular, inocuo para el feto.

Objetivo: conocer las características clínicas, el tratamiento y los resultados perinatales de pacientes con trombosis venosa profunda durante el embarazo atendidas en el Instituto Nacional de Perinatología.

Material y método: se revisaron los expedientes clínicos de pacientes embarazadas con diagnóstico de trombosis venosa profunda embarazo atendidas en el Instituto Nacional de Perinatología de enero de 2000 a diciembre de 2005.

Resultados: se encontraron 45 pacientes embarazadas y con trombosis venosa profunda de 29.3 ± 6 años de edad; embarazos, 2.3 ± 1.2, e índice de masa corporal, 27.3 ± 3.5. Factores de riesgo: insuficiencia venosa periférica, 17 (37.8%); obesidad, 11 (24.4%); antecedente de trombosis venosa profunda, 10 (22.2%); síndrome antifosfolipídico, 2 (4.4%), y deficiencia de proteína S, 1 (2.2%). Diagnóstico por edad gestacional: primer trimestre, 10 (22%); segundo, 18 (40%); tercer, 15 (34%), y puerperio, 2 (4%). Miembro pélvico afectado: izquierdo, 32 (71%); derecho, 12 (27%), y bilateral, 1 (2%). El tratamiento inicial siempre fue con heparina no fraccionada, la prevención de recurrencia, con acenocumarina en 41 casos (93%) y heparina no fraccionada en 4 (7%). El término del embarazo fue, en promedio, 38.1 ± 2 semanas de gestación; la vía: cesárea 27 (60%) y parto, 18 (40%). El peso del recién nacido: 3,026 ± 464 g; Apgar menor de 6 en un caso. En cuatro casos hubo complicaciones derivadas del tratamiento (tres equimosis y epistaxis, y uno con hematuria macroscópica).

Conclusiones: el tratamiento adecuado y oportuno de la trombosis venosa profunda durante el embarazo previene las complicaciones tromboembólicas y, en general, se relaciona con resultados maternos y fetales satisfactorios.

Palabras clave: trombosis venosa profunda, embarazo, acenocumarina, heparina.

ABSTRACT

Background: Pregnant patients have five-fold venous thrombosis than no pregnant, and its therapy is mainly with non-fractioned and low molecular weight heparin.

Objective: To know clinical characteristics, treatment and perinatal results of deep venous thrombosis associated to pregnancy at Instituto Nacional de Perinatologia.

Material and methods: Review of the files of patients with diagnosis, prenatal control, and resolution of deep venous thrombosis at Instituto Nacional de Perinatologia.

Results: A total of 45 cases with deep venous thrombosis and pregnancy are described, with: age 29.3 ± 6 years; gestations, 2.3 ± 1.2; body mass index, 27.3 ± 3.5. Risk factors: peripheral venous insufficiency, 17 (37.8%); obesity, 11 (24.4%); previous deep venous thrombosis, 10 (22.2%); antiphospholipid syndrome, 2 (4.4%); and protein S deficiency, 1 (2.2%). Diagnosis by gestational age: first trimester 10 (22%), second trimester 18 (40%), third trimester 15 (34%), and puerperium 2 (4%). Affected pelvic member: left, 32 (71%); right, 12 (27%); bilateral, 1 (2%). Initial treatment was always with non-fractionated heparin, and prevention of recurrence was made with acenocumarin in 41 cases (93%), and with non-fractionated heparin in 4 (7%). Resolution of pregnancy was 38.1 ± 2 weeks of gestation: vaginal delivery, 18 cases (40%); cesarean, 27 (60%). Weight at birth was 3,026 ± 464 g, with Apgar score < 6 in one case. In four cases there were four therapy-derived complications (3 with echymosis and epistaxis and 1 with macroscopic hematuria).

Conclusions: Timely and appropriate therapy of deep venous thrombosis during pregnancy prevents thromboembolic complications, and generally is associated to satisfactory maternal and fetal results.

Key words: deep venous thrombosis, pregnancy, acenocumarin, heparin.

RÉSUMÉ

Antécédents: les patientes en état de grossesse ont cinq fois plus le risque de thrombose veineuse que les patientes qui ne le sont pas et leur traitement est principalement d’héparine non fractionnée et de bas poids moléculaire, inoffensif pour le fœtus.

Objectif: connaître les caractéristiques cliniques, le traitement et les résultats périnataux de la thrombose veineuse profonde associée à la grossesse à l’Institut National de Périnatalogie.

Matériel et méthodes: révision des dossiers de patientes avec diagnostic, contrôle prénatal et résolution de thrombose veineuse profonde et grossesse à l’Institut National de Périnatalogie, depuis janvier 2000 jusqu’à décembre 2005.

Résultats: quarante-cinq cas de thrombose veineuse profonde et grossesse, avec: âge, 29.3 ± 6 ans; grossesses, 2.3 ± 1.2, et l´indice de masse corporelle, 27.3 ± 3.5. Facteurs de risque: insuffisance veineuse périphérique, 17 (37.8%); obésité, 11 (24.4%); antécédent de thrombose veineuse profonde, 10 (22.2%); syndrome d’antiphospholipides, 2 (4.4%), et déficience de protéine S, 1 (2.2%). Diagnostic par âge gestationnel: premier trimestre, 10 (22%); deuxième, 18 (40%); troisième, 15 (34%) et suites de couche, 2 (4%). Membre pelvien atteint: gauche, 32 (71%); droit, 12 (27%), et bilatéral, 1 (2%). Le traitement initial a toujours été avec héparine non fractionnée, la prévention de récurrence, avec acénocoumarol dans 41 (93%) et héparine non fractionnée dans 4 (7%). La résolution de la grossesse a été en moyenne 38.1 ± 2 semaines de gestation; la voie de résolution: césarienne, 27 (60%) et accouchement, 18 (40%). Le poids du nouveau-né: 3,026 ± 464 g; Apgar inférieur à 6 dans un cas. Dans quatre cas il y a eu des complications liées au traitement (trois ecchymoses et épistaxis et un avec hématurie macroscopique).

Conclusions: le traitement adéquat et opportun de la thrombose veineuse profonde pendant la grossesse prévient les complications thrombo-emboliques et en général il est lié avec des résultats maternels et fœtaux satisfaisants.

Mots-clés: thrombose veineuse profonde, grossesse, acénocoumarol, héparine.

RESUMO

Antecedentes: As pacientes grávidas têm o risco de ter trombose profunda (tromboflebite), cinco vezes maior do que as mulheres que não estão grávidas, e seu tratamento é, principalmente com heparinas não fracionada e de baixo peso molecular, inócuo para o feto.

Objetivo: Conhecer as características clínicas, o tratamento e os resultados perinatais da trombose venosa profunda associada à gravidez no Instituto Nacional de Perinatologia.

Material e métodos: Revisão dos expedientes de pacientes com diagnóstico, controle pré-natal e resolução da trombose venosa profunda e gravidez no Instituto Nacional de Perinatologia, desde janeiro de 2000 até dezembro de 2005.

Resultados: Quarenta e cinco casos de trombose venosa profunda e gravidez com: idade 29,3 ± 6 anos; gestações, 2,3 ± 3,5. Fatores de risco: insuficiência venosa crônica 17 (37,8%); obesidade 11 (24,4%); antecedente de trombose venosa profunda 10 (22,2%); síndrome de antifosfolípides 2 (4,4%), e deficiência de proteínas S 1 (2,2%). Diagnóstico por idade gestacional: primeiro trimestre 10 (22%); segundo 18 (40%); terceiro 15 (34%), e puerpério 2 (4%). Membro pélvico afetado: esquerdo 32 (71%); direito 12 (27%), e bilateral 1 (2%). O tratamento inicial sempre foi com heparina não fracionada, a prevenção de recorrência , com acenocumarina em 41 (93%) e heparina não fracionada em 4 (7%). A resolução de gravidez foi em promédio 38,1 ± 2 semanas de gestação; a via de resolução: cesárea 27 (60%) e parto 18 (40%). O peso do recém-nascido: 3,026 ± 464 g. Em quatro casos houve complicações derivadas do tratamento (três equimoses e epistaxes, e um hematuria macroscópica).

Conclusões: O tratamento adequado e oportuno da trombose venosa profunda durante a gravidez previne complicações de tromboembolismo e em geral se relaciona com resultados maternos e fetais satisfatórios.

Palavras chave: trombose venosa profunda, gravidez acenocumarina, heparina.