Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN

Antecedentes: las lesiones del conducto urinario inferior se originan por complicaciones en los procedimientos quirúrgicos ginecológicos u obstétricos que, al no detectarse oportunamente, condicionan la formación de fístulas.

Objetivo: analizar la experiencia en el diagnóstico y tratamiento de las fístulas vesicovaginales atendidas en la clínica de urología ginecológica del Instituto Nacional de Perinatología Isidro Espinosa de los Reyes (INPer).

Material y métodos: estudio retrospectivo de 27 expedientes de pacientes que acudieron a la clínica de urología ginecológica del INPer por fístula vesicovaginal del 1 de enero de 1992 al 31 de diciembre de 2005. Las variables analizadas fueron: edad, paridad, índice de masa corporal, antecedentes quirúrgicos, operación practicada para la corrección de la fístula y evolución en el periodo posoperatorio. Se obtuvieron los promedios y la desviación estándar para la descripción de los datos.

Resultados: la edad promedio fue de 38.2 años. El procedimiento quirúrgico que condicionó el mayor número de complicaciones fue la histerectomía abdominal (53.3%), seguida de la histerectomía obstétrica (33.3%). Las técnicas más utilizadas para la corrección de la fístula fueron la operación de Latzko, en 19 pacientes (45.23%), y la fistulectomía de Sims, en 11 pacientes (26.19%). El drenaje más utilizado fue la sonda de Foley, con estancia media de 9.1 días. La complicación más frecuente fue la infección de vías urinarias (6.7%).

Conclusiones: en nuestro análisis el tratamiento quirúrgico a las pacientes con fístula vesicovaginal mostró buenos resultados (71.4% de curación), con un mínimo de complicaciones (28.5% de recurrencia).

Palabras clave: fístula, diagnóstico, tratamiento, curación.

ABSTRACT

Background: The damage of the lower urinary tract is originated by complications of obstetric or gynecological surgery, which if not detected timely determines the formation of fistulas.

Objective: To analyze the experience in diagnosing and treating vesicovaginal fistulas attended at the gynecologic urology clinic of the Instituto Nacional de Perinatología (INPer).

Material and method: Retrospective study of 27 files of patients diagnosed with vesicovaginal fistula at the gynecologic urology clinic of the INPer from January 1^st 1992 trough December 31^st 2005. The variables analyzed were age, parity, corporal mass index, surgical history, surgery performed to correct the fistula and postoperative evolution. Averages and standard deviation were calculated to describe data.

Results: Average age was 38.2 years. Abdominal hysterectomy (53.3%), followed by obstetric hysterectomy (33.3%), caused the most of complications. The most often used techniques to correct the fistula were Latzko operation, 19 patients (45.23%), and Sims’ fistulectomy, 11 patients (26.19%). The most used drainage was Foley probes, with 9.1 days average of use. Urinary tract infection was the most common complication (6.7%).

Conclusions. After our analysis, surgical treatment to patients with vesicovaginal fistula showed good results (71.4% of healing) with a minimum of complications (28.5% of recurrence).

Key words: fistula, diagnosis, treatment, healing.

RÉSUMÉ

Antécédents : les lésions du tractus urinaire inférieur sont causées par des complications dans les procédés chirurgicaux gynécologiques ou obstétriques qui, du fait de ne pas être opportunément détectées, conditionnent la formation de fistules.   

Objectif : analyser l’expérience dans le diagnostic et traitement des fistules vésico-vaginales examinées dans la clinique d’urologie gynécologique de l’Institut National de Périnatalogie (INPer). 

Matériel et méthodes : étude rétrospective de 27 dossiers de patientes qui ont été reçues dans la clinique d’urologie gynécologique de l’INPer pour fistule vésico-vaginale dans la période qui va du 1^er janvier 1992 jusqu’au 31 décembre 2005. Les variables analysées ont été âge, parité, indice de masse corporelle, antécédents chirurgicaux, opération pratiquée pour la correction de la fistule et évolution dans la période postopératoire. On a obtenu les moyennes et la déviation standard pour la description des données. 

Résultats : la moyenne d’âge a été de 38.2 ans. Le procédé chirurgical qui a conditionné le majeur nombre de complications a été l’hystérectomie abdominale (53.3%), suivie d’hystérectomie obstétrique (33.3%). Les techniques les plus utilisées pour la correction de la fistule ont été l’opération de Latzko, chez 19 patientes (45.23%), et la fistulotomie de Sims, chez 11 patientes (26.19%). Le drainage le plus employé a été la sonde de Foley, avec permanence moyenne de 9.1 jours. La complication la plus fréquente a été l’infection de voies urinaires (6.7%).  

Conclusions : dans notre analyse le traitement chirurgical des patientes avec fistule vésico-vaginale a montré de bons résultats (71.4% de cure), avec un minimum de complications (28.5% de récurrence). 

Mots-clé : fistule, diagnostic, traitement, guérison. 

RESUMO

Antecedentes: as lesões do trato urinário inferior têm sua origem nas complicações nos procedimentos cirúrgicos, ginecológicos ou obstétricos que, ao não serem detectados a tempo condicionam a formação de fístulas.

Objetivo: analizar no diagnóstico e tratamento das fístulas vesicovaginais atendidas na clínica de urologia ginecológica do Instituto Nacional de Perinatología (INPer).

Material e métodos: estudo retrospetivo de 27 laudos médicos de pacientes que acudiram à clínica de urologia ginecológica do INPer por fístula vesicovaginal no período desde o 1° de janeiro de 1992 até o 31 de dezembro de 2005. As variáveis analizadas foram idade, paridade, índice de massa corpórea, antecedentes cirúrgicos, operação praticada para a correção da fístula e evolução no período pos-operatório. Obtiveram-se os promédios e a desviação standard para a descripção dos dados.

Resultados: a idade promédio foi de 38,2 anos. O procedimento cirúrgico que condicionou o maior número de complicações foi histerectomia abdominal (53,3%), seguida de histerectomia obstétrica (33,3%). As técnicas mais usadas para a correção da fístula foram a operação de Latzco, em 19 pacientes (45,23%), e a fistulotomia de Sims, em 11 pacientes (26,19%). A drenagem mais usada foi a sonda de Foley com estância média de 9,1 dias. A complicação que apresentou-se com maior frequência foi a infeção de vias urinárias (6,7%).

Conclusões: Em nosso análise o tratamento cirúrgico às pacientes com fístula vesicovaginal mostrou bons resultados (71,4% de curação), com um mínimo de complicações (28,5% de recurrência).

Palavras chave: fístula, diagnóstico, tratamento, curação.