Nivel de evidencia: II-2

RESUMEN

Antecedentes: la identificación oportuna de los factores de riesgo del recién nacido es un objetivo primario de la perinatología moderna.

Objetivo: conocer la proporción de recién nacidos pequeños para la edad gestacional mediante las curvas peruanas de crecimiento intrauterino y estudiar sus riesgos de morbilidad y mortalidad asociados con un nuevo grupo de neonatos.

Material y método: estudio prospectivo, analítico, de casos y controles. Se registraron 95,751 neonatos de 29 hospitales del Ministerio de Salud del Perú nacidos en el año 2005, clasificados por peso, según las curvas peruanas de crecimiento intrauterino y de Lubchenco. Se comparó la distribución porcentual (p < 0.05). Se evaluaron los riesgos de morbilidad y mortalidad de los recién nacidos pequeños para la edad gestacional adicionales, denominados nuevos, contra los adecuados para la edad gestacional (semanas 37 a 42; IC 95%). Se utilizó el Sistema Informático Perinatal.

Resultados: los recién nacidos grandes para la edad gestacional disminuyeron significativamente de 14.3 a 11.4%, al igual que los adecuados para la edad gestacional de 81.7 a 78.5%, y los pequeños para la edad gestacional aumentaron de 4.1 a 10.1%. Hubo 9,664 recién nacidos pequeños para la edad gestacional cuando se utilizó la curva peruana y 3,899 con la de Lubchenco. La diferencia de 5,765 neonatos (6% de la población total) correspondió a los nuevos recién nacidos pequeños para la edad gestacional, cuyos riesgos fueron: mortalidad neonatal (OR: 15.6), trastornos metabólicos (OR: 2.2), malformaciones congénitas (OR: 2.1), infecciones (OR: 2), síndrome de dificultad respiratoria (OR: 1.8), asfixia perinatal (OR: 1.7) y morbilidad neonatal (OR: 1.5).

Conclusiones: la curva de Lubchenco sobredimensiona a los recién nacidos grandes y subdimensiona a los recién nacidos pequeños para la edad gestacional, por lo que se considera un patrón poco preciso para aplicarlo a los neonatos peruanos. Los nuevos recién nacidos pequeños para la edad gestacional representan un grupo de alto riesgo de morbilidad y mortalidad.

Palabras clave: desnutrición fetal, retraso en el crecimiento intrauterino, crecimiento fetal.

ABSTRACT

Background: Early detection of risk factors in newborns is an essential aim in modern perinatology.

Objective: To know quantity of small for gestational age newborns by means of Peruvian curves of intrauterine growth, and to study them morbidity-mortality risks associated to a new neonates group.

Material and Methods: Prospective, analytic, and case-control study. There were 95,751 neonates born in 2005, from 29 hospitals of Ministerio de Salud del Perú; they were classified by weight using Peruvian and Lubchenco growth curves. Percent distribution was compared (p < 0.05). Risks of morbidity-mortality in additional small for gestational age newborns (called new) were compared with adecuate for gestational age (37 to 42 weeks; IC 95%). Data Perinatal System was used.

Results: Large for gestational age newborns meaningfully decreases from 14.3 to 11.4%, as adequate for gestational age newborns from 81.7 to 78.5%, and small for gestational age newborns raises from 4.1 to 10.1%. There were 9,664 small for gestational age newborns using Peruvian curve, and 3,899 using Lubchenco one. The difference of 5,765 newborns (6% of total population) corresponds to new small for gestational age newborns that had this risks: neonatal mortality (OR: 15.6); metabolic disorders (OR: 2.2); congenital malformations (OR: 2.1); infections (OR: 2); respiratory distress syndrome (OR: 1.8); perinatal asphyxia (OR: 1.7), and neonatal morbidity (OR: 1.5).

Conclusions: Lubchenco’s curve overestimate large for gestational age newborns and underestimate small for gestational age newborns; due to this is a poor pattern to apply in Peruvian newborns. New small for gestational age newborns are a group with high morbidity-mortality risk.

Key words: Fetal malnutrition, delay of intra-uterine growth, fetal growth.

RÉSUMÉ

Antécédents: l’identification opportune des facteurs de risque du nouveau-né est un objectif primaire de la périnatalogie moderne.

Objectif: connaître la proportion de nouveau-nés petits pour l’âge gestationnel au moyen des courbes péruviennes de croissance intra-utérine et étudier ses risques de morbidité et mortalité associés avec un nouveau groupe de nouveau-nés.

Matériel et méthode: étude prospective, analytique de cas/contrôles. On a enregistré 95,751 nouveau-nés de 29 hôpitaux du Ministère de la Santé du Pérou nés en 2005, classés par poids, selon les courbes péruviennes de croissance intra-utérine et de Lubchenco. On a comparé la distribution en pourcentage (p < 0.05) et évalué les risques de morbidité et mortalité des nouveau-nés petits pour l’âge gestationnel additionnels, nommés nouveaux contre les adéquats pour l’âge gestationnel (semaines 37 à 42 ; IC 95%). On a employé le Système Informatique Périnatal.

Résultats: les nouveau-nés grands pour l’âge gestationnel on diminué significativement de 14.3 à 11.4%, de même que les adéquats pour l’âge gestationnel de 81.7 à 78.5%, et les petits pour l’âge gestationnel ont augmenté de 4.1 à 10.1%. Il y a eu 9,664 nouveau-nés petits pour l’âge gestationnel lorsqu’on a employé la courbe péruvienne et 3,899 avec celle de Lubchenco. La différence de 5,765 nouveau-nés (6% de la population totale) a été en correspondance avec les nouveau-nés petits pour l’âge gestationnel, dont les risques ont été: mortalité néonatale (OR: 15.6), troubles métaboliques (OR: 2.2), malformations congénitales (OR: 2.1), infections (OR : 2), syndrome de difficulté respiratoire (OR: 1.8), asphyxie périnatale (OR: 1.7) et morbidité néonatale (OR: 1.5).

Conclusions: la courbe de Lubchenco surdimensionne les nouveau-nés grands, et sousdimensionne les nouveau-nés petits pour l’âge gestationnel, ce qui fait qu’on la considère une référence peu précise pour l’appliquer chez des nouveau-nés péruviens. Les nouveau-nés petits pour l’âge gestationnel représentent un groupe de haut risque de morbidité et mortalité.

Mots-clés: malnutrition fœtale, retardement dans la croissance intra-utérine, croissance fœtale.

RESUMO

Antecedentes: A identificação oportuna dos fatores de risco do recém-nascido é um objetivo primário da perinatologia moderna.

Objetivo: Conhecer a proporção de recém-nascidos pequenos para sua idade gestacional mediante as curvas peruanas de crescimento intra-uterino e estudar seus riscos de morbidade e mortalidade associados com o novo grupo de neonatos. 

Material e Método: Estudo prospectivo, analítico de casos e controles. Foram registrados 95.751 neonatos de 29 hospitais de Ministério de Saúde de Peru nascidos no ano de 2005, classificados por peso, segundos as curvas peruanas de crescimento intra-uterino e de Lubchenco. Foram comparadas a distribuição percentual (p < 0,05). Foram avaliados os riscos de morbidade e mortalidade dos recém-nascidos pequenos para a idade gestacional adicionais, denominados novos, contra os adequados para a idade gestacional (37ª a 42ª semanas; IC 95%). Foi utilizado o Sistema Informativo Perinatal.

Resultados: Os recém-nascidos grandes para a idade gestacional diminuíram significativamente de 14,3 a 11,4%, ao igual que os adequados para a idade gestacional de 81,7 a 78,5%, o pequenos para a idade gestacional quando se utilizou a curva peruana e 3.899 com a de Lubchenco. A diferença de 5.765 neonatos (6% da população total) correspondeu aos novos recém nascidos pequenos para a idade gestacional, cujos riscos foram: mortalidade neonatal (OR: 15,6), transtornos metabólicos (OR: 2,2), más formações congênitas (OR: 2,1), infecções (OR: 2), síndrome de dificuldade respiratória (OR: 1,8), asfixia perinatal (OR: 1,7) e morbidade neonatal (OR: 1,5).

Conclusões: A curva de Lubchenco sobre-dimensiona os recém-nascidos grandes e sub-dimensiona os recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, pelo que se considera um padrão pouco preciso para aplicar em neonatos peruanos. Os novos recém-nascidos pequenos para a idade gestacional representam um grupo de alto risco de morbidade e mortalidade.

Palavras-chave:  Desnutrição fetal, retraso no crescimento intra-uterino, crescimento fetal.