ABSTRACT
Background: Because of its high prevalence in the female population and its high incidence in reproductive age, Systemic Lupus Erythematosus can complicate pregnancy causing miscarriage, fetal death, preeclampsia, fetal growth restriction (up to 25%) and preterm birth. Doppler ultrasonography measures the flow in the uterine arteries, which is reduced in patients with preeclampsia and FGR, and thus is an ideal method for identifying pregnant women with a high risk of developing an adverse perinatal outcome.
Objective: Identify if Doppler ultrasound predicts FGR in patients with systemic lupus erythematosus.
Patients and method: In this observational, transversal, prospective study carried out from June 1st, 2010 to November 30th, 2010, in patients who had already been diagnosed with SLE, a complete clinical history was registered, blood samples taken and Doppler of uterine arteries between 18 and 23 gestation weeks taken (measuring the pulsatility index)
Results: Of the 17 women in the study, 6 patients had a PI equal or greater than 1.45 (35.29%), of whom in 5 cases (29.41%), the product had FGR. Therefore the sensitivity of this test is 100%, with a specificity of 91%, a predictive positive value of 83% and a predictive negative value of 100%. With a p of 0.0010, which is considered extremely significant, and a confidence interval of 95%.
Conclusions: There exists a high association between an abnormal PI and the development of FGR. Abnormal Doppler ultrasound of uterine arteries is useful for predicting FGR in pregnant women with SLE.
Key words: Systemic lupus erythematosus, fetal growth restriction, uterine artery Doppler.
RÉSUMÉ
Antécédents: en raison de la haute prévalence chez les femmes surtout en âge reproductif, le lupus érythémateux systémique peut compliquer la grossesse et provoquer: avortements, décès fœtal, pré-éclampsie, restriction dans la croissance intra-utérine (jusqu’en 25%) et accouchement prématuré. L’ultrason Doppler mesure le flux dans les artères utérines, qui diminue chez les patientes avec pré-éclampsie et restriction de la croissance intra-utérine, donc c’est une méthode idéale pour identifier des femmes avec un haut risque de souffrir des résultats adverses pendant la grossesse.
Objectif: savoir si la fluxmétrie Doppler est prédictrice de la restriction de la croissance intra-utérine chez des patientes avec lupus érythémateux systémique.
Matériel et méthode: on a réalisé une étude observationnelle, transversale, prospective pendant la période comprise du 1er janvier au 30 novembre 2010, chez des femmes en état de grossesse porteuses de lupus érythémateux systémique. On a réalisé histoire clinique complète, prise de paracliniques et ultrason Doppler d’artères utérines entre la semaine 18 et 23 de gestation (mesurage de l’indice de pulsatilité).
Résultats: de la population étudiée (n = 17), 6 patientes ont eu indice de pulsatilité égal ou supérieur à 1.45 (35.2%); de celles-ci, 5 (29.4%) ont obtenu un bébé avec restriction de la croissance intra-utérine. Donc, la sensibilité de ce test est de 100%, avec spécificité de 91%, valeur prédictive positive de 83%, valeur prédictive négative de 100%. Avec p de 0.0010, qui se considère extrêmement significatif et un intervalle de confiance de 95%.
Conclusions: il existe une haute association entre l’indice de pulsatilité anormale et le développement de restriction de la croissance intra-utérine. L’ultrason Doppler anormal d’artères utérines est utile pour prédire restriction de la croissance intra-utérine chez des patientes avec lupus érythémateux systémique.
Mots-clés: lupus érythémateux systémique, restriction de la croissance intra-utérine, Doppler d’artères utérines.
RESUMO
Antecedentes: Devido a alta prevalência em mulheres e sobre tudo na idade reprodutiva, o lúpus eritematoso sistêmico pode complicar a gravidez e ocasionar abortos, morte fetal, pré-eclâmpsia e restrição do crescimento intra-uterino, portanto é um método ideal para identificar mulheres com alto risco de sofrer resultados adversos durante a gravidez.
Objetivo: Conhecer se a fluxometria Doppler tem predisposição de restrição do crescimento intra-uterino em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico.
Material e Método: Foi realizado um estudo observacional, transversal, prospectivo durante o período de 1º de junho a 30 de novembro de 2010, em mulheres grávidas portadoras de lúpus eritematoso sistêmico. Foi realizado a historia clínica completa, toma de para-clínicos e utrassom Doppler de artérias uterinas entre a semana 18 e 23 de gestação (medição do índice de pulsatilidade).
Resultados: Da população estudada (n = 17), 6 pacientes tiveram um índice de pulsatilidade igual ou maior a 1,45 (35,2%); dessas, em 5 (29,4%) tiveram um bebe com restrição do crescimento intra-uterino. Portanto a sensibilidade desta prova é de 100%. Com uma p de 0,0010, que foi considerada extremamente significativa e um intervalo de confiança de 95%.
Conclusões: Existe uma alta associação entre o índice de pulsatilidade anormal e o desenvolvimento de restrição do crescimento intra-uterino. O ultrassom Doppler anormal de artérias uterinas é útil para predizer restrições do crescimento intra-uterino em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico.
Palavras-chave: Lúpus eritematoso sistêmico, restrição do crescimento intra-uterino, Doppler de artérias uterinas.
