Nivel de evidencia: II-1

RESUMEN

Antecedentes: cada vez hay más estudios que tratan de introducir al índice de Tei como parte de la evaluación fetal en diversas afecciones (hernia diafragmática corregida, taquicardia supraventricular, respuesta inflamatoria fetal, enfermedad adenomatoidea quística, transfusión feto-feto, etc.).

Objetivo: determinar la variabilidad interobservador en la medición del índice de Tei modificado, en observadores con diferente nivel de experiencia en ultrasonido obstétrico.

Material y método: estudio retrospectivo, observacional y descriptivo efectuado por tres observadores clasificados de acuerdo con su nivel de experiencia (A, B y C). Se seleccionaron 65 imágenes para analizar la variabilidad interobservador del índice de Tei modificado. La imagen se seleccionó si todos los observadores la consideraron susceptible de análisis. Las mediciones se realizaron de forma independiente por cada observador en imágenes archivadas y los datos se analizaron al término de las mediciones.

Resultados: la menor variabilidad del índice de Tei modificado la encontraron los observadores A/C (desviación estándar de las diferencias de 27%, versus 30% (B/C), versus 40% (A/B). El coeficiente de correlación interclase de los tres observadores en conjunto fue regular en la escala de Landis y Koch, y sustancial para el observador A. La menor variabilidad de los parámetros individuales fue para el tiempo de eyección. La variabilidad interobservador fue paulatinamente menor desde el primero al cuarto mes de observaciones.

Conclusión: no se logró replicar el nivel de variabilidad interobservador sugerido en la bibliografía por efectos de la curva de aprendizaje en la obtención y selección de las imágenes. La variabilidad interobservador del índice de Tei modificado no se encontró influida por el nivel de experiencia del operador en este contexto, y se considera no concluyente hasta tener mejor nivel de evidencia.

Palabras clave: miocardio, reproducibilidad, índice, válvulas cardiacas fetales.

ABSTRACT

Background: increasing numbers of studies that attempt to introduce the Tei index as part of fetal assessment in different conditions (corrected diaphragmatic hernia, supraventricular tachycardia, fetal inflammatory response, cystic adenomatoid disease, fetal-fetal transfusion, etc.).

Objective: To determine the interobserver agreement in measuring the modified Tei index in observers with different levels of experience in obstetric ultrasound.

Material and method: Three observers were classified according to their level of experience (A, B and C) and selected 65 images to analyze the modified Tei index interobserver agreement. If all observers felt unanimously that were eligible for analysis, the image was selected. Each observer made the measurements independently. Once complete measurements, archived images and data were analyzed.

Results: The lowest variability of the modified Tei index was among the observers A / C (standard deviation of the differences of 27% versus 30% (B / C), versus. 40% (A / B). The correlation coefficient interclass of the three observers together was a regular on the scale of Landis and Koch, and substantial for observer A. The lowest variability of individual parameters was for ejection time. Interobserver variability was less gradually from first to fourth month observations.

Conclusion: It has not been able to replicate the level of interobserver variability suggested in literature, by the effects of the learning curve in the procurement and selection of images. The modified Tei index interobserver variability was not found influenced by the level of operator experience in this context, but is considered not conclusive until obtain better evidence.

Key words: myocardial, agreement, index, fetal heart valves.

RÉSUMÉ

Antécédents: il y a de plus en plus d’études qui essaient d’introduire l’indice de Tei comme partie de l’évaluation fœtale sur diverses affections (hernie diaphragmatique corrigée, tachycarde supra-ventriculaire, réponse inflammatoire fœtale, maladie adénomastoïdienne kystique, transfusion fœtus-fœtus, etc.).

Objectif: déterminer la variabilité inter-observateur dans le mesurage de l’indice de Tei modifié, chez des observateurs avec des niveaux différents d’expérience en ultrason obstétrique.

Matériel et méthode: étude rétrospective, observationnelle et descriptive effectuée par trois observateurs classés selon leur niveau d’expérience (A, B et C). On a choisi 65 images pour analyser la variabilité inter-observateur de l’indice de Tei modifié. L’image a été sélectionnée si tous les observateurs l’ont considérée susceptible d’analyse. Les mesurages ont été faits de manière indépendante par chaque observateur dans des images archivées et les données ont été analysées à la fin des mesurages.

Résultats: la moindre variabilité de l’indice de Tei modifié a été trouvée par les observateurs A/C (déviation standard des différences de 27%, versus 30% (B/C), versus 40% (A/B). Le coefficient de corrélation interclasse des trois observateurs en ensemble a été régulier dans l’échelle de Landis et Koch, et substantiel pour l’observateur A. La moindre variabilité des paramètres individuels a été pour le temps d’éjection. La variabilité inter-observateur a été graduellement mineure depuis le premier jusqu’au quatrième mois d’observations.

Conclusions: on n’a pas pu répliquer le niveau de variabilité inter-observateur suggéré dans la bibliographie par des effets de la courbe d’apprentissage dans l’obtention et sélection des images. La variabilité inter-observateur de l’indice de Tei modifié ne s’est pas trouvée influencée par le niveau d’expérience de l’opérateur dans ce contexte, et on considère non conclusive jusqu’à ce qu’on ait un meilleur niveau d’évidence.

Mots-clés: myocarde, reproductibilité, indice, valvules cardiaques fœtales.

RESUMO

Antecedentes: Cada vez existem mais estudos que tratam de introduzir ao índice de Tei como parte da avaliação fetal em diversas afeições (hérnia diafragmática corrigida, taquicardia supraventricular, resposta inflamatória fetal, doença adenomatóide cística, transfusão feto-feto, etc.).

Objetivo: Determinar a variabilidade interobservador na medição do índice de Tei modificado, em observadores com diferente nível de experiência em ultrassom obstétrico.

Material e Método: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo efetuado por três observadores classificados de acordo com seu nível de experiência (A, B e C). Foram selecionadas 65 imagens para analisar a variabilidade interobservador do índice de Tei modificado. Foi selecionada a imagem se todos os observadores que a consideraram suscetível de análise. As medições foram realizadas de forma independente por cada observador em imagens arquivadas e os dados foram analisados ao término das mediações.

Resultados: Os observadores A/C encontraram a menor variabilidade do índice de Tei modificado (desvio estándar das diferenças de 27% versus 30% (B/C), versus 40 (A/C). O coeficiente de correlação interclasse dos três observadores em conjunto foi regular na escala de Landis e Koch, e substancial para o observador A. A menor variabilidade dos parâmetros individuais foi para o tempo de injeção. A variabilidade interobservador foi paulatinamente menor desde o primeiro ao quarto mês de observações.

Conclusão: Não conseguiram replicar o nível de variabilidade interobservador sugerido na bibliografia por efeitos da curva de aprendizagem na obtenção e seleção das imagens. A variabilidade interobservador do índice de Tei modificado não foi encontrada intercalada pelo nível de experiência do operador neste contexto, e foi considerada não concluinte até ter o melhor nível de evidência.

Palavras-chave: Miocárdio, reprodutibilidade, índice, válvulas cardíacas fetais.