Nivel de evidencia: II-2

RESUMEN

Antecedentes: las técnicas de reproducción asistida se utilizan cada vez con mayor frecuencia en el tratamiento de parejas con diagnóstico de infertilidad.

Objetivo: analizar el valor de la inseminación intrauterina en pacientes a quienes se realiza hiperestimulación ovárica controlada. 

Material y métodos: estudio analítico, comparativo, retrospectivo y longitudinal de casos y controles. Se analizaron los ciclos de inseminación intrauterina  (grupo I) y de coito programado  (grupo II) de pacientes a quienes se efectuó hiperestimulación ovárica controlada, del 1 enero del 2004 al 31 diciembre del 2006. Se incluyeron pacientes infértiles entre 24 y 42 años (grupo I) y entre 23 y 36 años de edad (grupo II). Se analizaron: edad, tipo, causa y tiempo de infertilidad, densidad y movilidad espermática poscapacitación, así como espermatobioscopia directa para coito programado; número de folículos totales y maduros, grosor endometrial, tipo y dosis de gonadotropina y día de inseminación para el grupo I o día de inicio del coito para el grupo II. Los resultados se analizaron con los programas STATA 7.0 y SPSS 12.0.

Resultados: se analizaron 873 ciclos en 539 pacientes del grupo I y 246 ciclos en 138 pacientes del grupo II. La tasa de embarazo por ciclo fue de 13.1% (inseminación intrauterina) y de 5.2% (coito programado, p>0.05). La edad promedio para inseminación intrauterina  y coito programado fue de 32.9 ± 3.5 y de 31.82 ± 2.7 años, respectivamente. Hubo diferencia significativa sólo en la densidad espermática entre ambos grupos.

Conclusiones: la inseminación intrauterina no parece tener ventaja sobre el coito programado en las tasas de embarazo de pacientes que han recibido hiperestimulación ovárica controlada.

Palabras clave: inseminación intrauterina, coito programado, hiperestimulación ovárica controlada.

ABSTRACT

Background: Assisted reproduction techniques are used more and more frequently in the treatment of coulples with infertility diagnosis.

Objective: To analyze the intrauterine insemination (lUI) value in controlled ovarian hyperstimulation cycles (COH).

Material and methods: An analytic, comparative, retrospective and longitudinal case-control study was performed. COH with lUI (group I) or with timed intercourse (TI) (group II) cycles from January 1^st 2004 to December 31^st 2006 were analyzed. Infertile patients aged between 24 and 42 years (group I) and between 23 and 36 years (group II) were included. The following variables were analyzed: Age, type, etiology and duration of infertility, sperm density and motility after capacitation or seminal analysis, number of total and mature follicles, endometrial thickness, gonadotropin type and dosage, insemination or TI cycle day. Pregnant vs non pregnant and pregnancies in both groups were analyzed. Results were analyzed with the STATA 7.0 and SPSS 12.0 programs.

Results: 873 COH+I UI cycles in 539 couples and 246 COH+ TI in 138 patients were analyzed the pregnancy rates per cycle were 13.1% and 5.2% for each group respectively. The mean woman’s age was of 32.9 ± 3.5 and 31.8 ± 2.7 years for groups I and II respectively. There were significant differences in sperm density in both groups. The remaining variables showed no statistical differences.

Conclusions: lUI versus TI do not seems to be superior with respect to the pregnancy rates in COH cycles.

Key words: intrauterine insemination, controlled ovarian hyperstimulation, timed intercourse.

RÉSUMÉ

Antécédents : les techniques de reproduction assistée s’emploient chaque fois de plus en plus dans le traitement de couples avec diagnostic d’infertilité.  

Objectif : faire l’analyse de la valeur de l’insémination intra-utérine en patientes à qui on réalise hyperstimulation ovarienne contrôlée.

Matériel et méthodes : étude analytique, comparative, rétrospective et longitudinale de cas/contrôles. On a fait l’analyse des cycles d’insémination intra-utérine (groupe I) et de coït programmé (groupe II) de patientes à qui on a réalisé hyperstimulation ovarienne contrôlée, du 1er janvier 2004 au 31 décembre 2006. On a inclus des patientes infertiles d’entre 24 et 42 ans (groupe I) et d’entre 23 et 36 ans (groupe II). On a fait l’analyse de : âge, type, cause et temps d’infertilité, densité et mobilité spermatique post capacitation, ainsi que EBD pour coït programmé ; nombre de follicules totaux et mûrs, épaisseur de l’endomètre, type et dose de gonadotrophine et jour de l’insémination pour le groupe I ou jour du début du coït pour le groupe II. Les résultats ont été analysés avec les programmes STATA 7.0 et SPSS 12.0. 

Résultats : on a fait l’analyse de 873 cycles en 539 patientes du groupe I et 246 cycles en 138 patientes du groupe II. Le taux de grossesse par cycle a été de 13.1% (insémination intra-utérine) et de 5.2% (coït programmé) (p>0.05). La moyenne d’âge pour insémination intra-utérine et coït programmé a été de 32.9 ± 3.5 et de 31.82 ± 2.7 ans, respectivement. Il y a eu différence significative seulement dans la densité spermatique entre les deux groupes. 

Conclusions : l’insémination intra-utérine ne semble pas avoir d’avantage sur le coït programmé dans les taux de grossesse de patientes qui ont reçu hyperstimulation ovarienne contrôlée. 

Mots-clés : insémination intra-utérine, coït programmé, hyperstimulation ovarienne contrôlée. 

RESUMO

Antecedentes: As técnicas de reprodução assistida se utilizam com maior freqüência no tratamento de casais com diagnóstico de infertilidade.

Objetivo: Analisar o valor da inseminação intrauterina em pacientes a quem se realiza hiperestimulação ovariano controlada. 

Material e métodos: estudo analítio, comparativo, retrospectivo e longitudinal de casos e controles. Foi analisado ciclos de inseminação intrauterina (grupoI) e de coito programado (grupo II) de pacientes que se efetuaram hiperestimulação ovariano controlada, de 1 de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2006. Incluíram pacientes infertéis entre 24 e 42 anos (grupo I) e entre 23 e 36 anos de idade (grupo II). Foi analisado: idade, tipo, causa, tempo de infertilidade, densidade, mobilidade de espermatozóide pós capitação, assim como, EBD para coito programado; número de folículos totais e maduros, grossura endometrial, tipo e doses de ganadotropina e dia de inseminação para o grupo I ou dia de início do coito para o grupo II. Os resultados foram analisados com os programas STATA 7.0 e SPSS 12.0.

Resultados: Foram analisados 873 ciclos em 539 pacientes do grupo I e 246 ciclos em 138 pacientes do grupo II. A taxa de gravidez por ciclo foi de 13,1% (inseminação intrauterina) e de 5,2% (coito programado) (p > 0,05). A idade média para a inseminação intrauterina e coito programado foi de 32,9 ± 3,5 e de 31,82 ± 2,7 anos, respectivamente. Houve uma diferença significativa somente na densidade espermateca entre ambos grupos.

Conclusões: A inseminação intrauterina não parece ter vantagem sobre o coito programado em taxas de gravidez de pacientes que receberam hiperestimulação ovariano controlado.

Palavras-chave: inseminação intrauterina, coito programado, hiperestimulação ovariano controlado.