Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN

Antecedentes: el parto sin asistencia, o fortuito, es el que sucede espontáneamente fuera de las condiciones médico sanitarias óptimas de atención para la madre y su hijo. Se desconoce la frecuencia de este fenómeno en México. 

Objetivo: observar el comportamiento clínico, la morbilidad, mortalidad, patrones epidemiológicos y geográficos.

Material y método: estudio retrospectivo efectuado en recién nacidos de madres que parieron sin asistencia médica o fortuita, hospitalizados en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales Externos del Hospital Civil de Guadalajara Fray Antonio Alcalde, del 1 de enero del año 2000 al 31 de diciembre del 2009.

Resultados: en 4,762 (100%) expedientes de recién nacidos evaluados, 582 (12%) fueron de parto fortuito. De éstos, 314 (54%) fueron del sexo femenino y 268 (46%) del masculino. 387 (68%) de las madres eran multíparas y 195 (33%) primigestas. El promedio de días de estancia fue de tres. Egresaron del hospital 463 (79%) niños sanos, 16 (4%) con sepsis neonatal, 35 (6%) con dificultad respiratoria, 33 (6%) con ictericia, 12 (2%) con neumonía, 13 (3%) con alteraciones metabólicas, y 10 (2%) otros diagnósticos. 366 (63%) nacieron en la zona metropolitana de Guadalajara, y 180 (31%) en otros estados de la República Mexicana. En 117 (20%) casos el parto fue en su hogar, en 52 (9%) en el baño de la vivienda, 29 (5%) en el retrete, 128 (22%) en un automóvil, 58 (10%) en la vía pública, 104 (18%) en el área de ingreso del hospital, 42 (7%) en la ambulancia, y 52 (9%) en otros sitios.

Conclusión: se observó que 79% de los niños que nacen de manera fortuita fueron sanos. Son la tercera causa de ingreso a la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales Externos. Las complicaciones neonatales más frecuentes se resolvieron satisfactoriamente sin que se registraran secuelas. En este grupo no se registraron casos de mortalidad neonatal.

Palabras clave: parto fortuito, Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales Externos, Hospital Civil de Guadalajara Fray Antonio Alcalde.

ABSTRACT

Background: Birth without medical assistance, or outs hospitals is defined as one that occurs without the optimal medical and health care conditions for mother and son pairing. Frequency of this phenomenon is not known in Mexico.

Objective: To observe clinical outcomes, morbidity, mortality, epidemiological and geographical patterns.

Material and method: A retrospective study including newborns of mothers who have had deliveries without medical assistance in accidental conditions, admitted to Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales Externos, Hospital Civil de Guadalajara Fray Antonio Alcalde (Mexico). From January 2000 to December 2009.

Results: In 4,762 (100%) neonatal records evaluated, 582 (12%) were newborns birth for deliveries out of hospital. 314 (54%) female and 268 (46%) male, first mother’s gravidity 195 (33%) and second o more gravidity 387 (68%) were registered. The Hospital stay average was 3-day. Discharge diagnoses: healthy 463 (79%), neonatal sepsis 16 (4%), respiratory distress 35 (6%), jaundice 33 (6%), pneumonia 12 (2%), metabolic disorders 13 (3%), other diagnoses 10 (2%). Place of births: 366 Guadalajara metropolitan area (63%), state of Jalisco, 180 (31%) other states of the Mexican Republic 36 (6%). Lambed at home 117 (20%), 52 bath home (9%), toilet bowl 29 (5%), car 128 (22%), road 58 (10%), hospital admission 104 (18%), Ambulance 42 (7%) Other 52 (9%).

Conclusion: In our study we observed that 79% of the newborns were healthy. They are the third leading cause of admission to Neonatal Intensive Care Unit External. The most common neonatal complications were solved without consequence. No neonatal mortality cases were founded.

Key words: birth without medical assistance, Hospital Civil de Guadalajara Fray Antonio Alcalde.

RÉSUMÉ

Antécédents: l’accouchement sans assistance, ou fortuit, est celui qui se passe spontanément hors des conditions médico-sanitaires optimales d’attention pour la mère et son enfant. On méconnaît la fréquence de ce phénomène au Mexique.

Objectif: observer le comportement clinique, la morbidité, la mortalité, les patrons épidémiologiques et géographiques.

Matériel et méthode: étude rétrospective réalisée auprès des nouveau-nés de mères qui ont accouché sans assistance médicale ou fortuitement, hospitalisées à l’Unité de Soins Intensifs Néonataux Externes de l’Hôpital Civil de Guadalajara Fray Antonio Alcalde, du 1^er janvier 2000 au 31 décembre 2009.

Résultats: de 4,762 (100%) dossiers de nouveau-nés évalués, 582 (12%) ont été d’accouchement fortuit. De ceux-ci, 314 (54%) ont été du sexe féminin et 268 (46%) du masculin. 387 (68%) des mères étaient multipares et 195 (33%) primigestes. La moyenne de jours de séjour a été de trois. De l’hôpital, sont sortis 463 (79%) enfants en bonne santé, 16 (4%) avec sepsis néonatal, 35 (6%) avec difficulté respiratoire, 33 (6%) avec ictère, 12 (2%) avec pneumonie, 13 (3%) avec altérations métaboliques, et 10 (2%) avec d’autres diagnostics. 366 (63%) sont nés dans la zone métropolitaine de Guadalajara, et 180 (31%) dans d’autres états de la République Mexicaine. En 117 (20%) cas l’accouchement a eu lieu à la maison, en 52 (9%) dans la salle de bains du domicile, 29 (5%) au toilette, 128 (22%) dans une voiture, 58 (10%) dans la voie publique, 104 (18%) dans la zone d’entrée de l’hôpital, 42 (7%) dans l’ambulance, et 52 (9%) dans d’autres endroits.

Conclusion: on a observé que 79% des enfants qui sont nés de manière fortuite ont été en bonne santé. Ils sont la troisième cause d’entrée à l’Unité de Soins Intensifs Néonataux Externes. Les complications néonatales les plus fréquentes ont été résolues de manière satisfaisante sans enregistrer des séquelles. Dans ce groupe, on n’a pas enregistré des cas de mortalité néonatale.

Mots-clés: accouchement fortuit, Unité de Soins Intensifs Néonataux Externes, Hôpital Civil de Guadalajara Fray Antonio Alcalde.

RESUMO

Antecedentes: O parto sem assistência ou fortuito, é o que sucede espontaneamente fora das condições medicas sanitárias de atenção para a mãe e seu filho. A freqüência deste fenômeno é desconhecida em México.

Objetivo: Observar o comportamento clínico, a mobilidade, a mortalidade, os padrões epidemiológicos e geográficos.

Material e método: Estudo retrospectivo efetuado em recém-nascidos de mães que não tiveram seus filhos sem assistência médica ou fortuita, hospitalizados na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais Externos do Hospital Civil de Guadalajara Fray Antonio Alcalde, de 1° de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2009.

Resultados: Em 4.762 (100%) expedientes de recém-nascidos avaliados, 582 (12%) foram de parto fortuito. Desses, 314 (54%) foram do sexo feminino e 268 (46%) do sexo masculino. 387 (68%) das mães eram multíparas e 195 (33%) primigestas. A média de dias de internação foi de 3 dias. Ingressaram do hospital 463 (79%) bebes saudáveis, 16 (4%) com sepsis neonatal, 35 (6%) com dificuldade respiratória, 33 (6%) com icterícia, 12 (2%) com pneumonia, 13 (3%) com alterações metabólicas, e 10 (2%) com outros diagnósticos. 366 (63%) nasceram na zona metropolitana de Guadalajara, e 180 (31%) em outros estados da Republica Mexicana. Em 117 (20%) dos casos o parto foi em seus lares, em 52 (9%) no banheiro da casa, 29 (5%) no retrete 128 (22%) no carro, 58 (10%) na via publica, 104 (18%) na aérea de ingresso do hospital, 42 (7%) na ambulância, e 52 (9%) em outros lugares.

Conclusão: Foram observados que 79% dos bebes que nasceram de maneira fortuita foram saudáveis e é a terceira causa de ingresso na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais Externos. As complicações neonatais mais freqüentes foram resolvidas satisfatoriamente sem que fossem registrados seqüelas. Neste grupo não foi registrado casos de mortalidade neonatal.

Palavras chave: Parto fortuito, Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais Externos, Hospital Civil de Guadalajara Fray Antonio Alcalde.