ABSTRACT
Objective: To identify which is the medical perception of the gynecology-obstetric physicians (Ob-Gyn’s) according to hormone therapy (HT) after WHI trial.
Material and methods: 104 Ob-Gyn were interrogated, and divided into 5 groups according to their position in the hospital. Descriptive statistics was used and the comparisons were done with Student’s t test.
Results: 31.7% of the interviewed were in the fifth decade of life and 71% were male. 93.6% referred that HT might not be used in postmenopausal women older 50 years age. Most of them considered that HT decreases osteoporosis and depression. 90.4% considered that HT must be used premature menopause. 91.3% prescribed progestagens in patients with uterus. Oral route was preferred by 50% and the transdermic in 30.8%. 80.8% referred that combined HT did not increase the possibility of endometrial cancer but it did for breast cancer (71.2%). In the same way they considered that improved vaginal lubrication (95.2%), mood (87.5%), hot-flushes (92.3%) and menstrual disturbances (80.8%). 95.2% considered that HT improves quality of life. 62.5% referred that WHI trial modified the way they prescribe HT. 80.8% considered that low dose HT is as good as conventional dose HT.
Conclusions: This interview permitted to know the opinion in relation to HT, without difference between the interviewed and world tendency.
Key words: hormone therapy, interview, opinion, WHI trial, climacterium.
RÉSUME
Objectif : connaître la perception médicale des gynéco-obstétriciens liée à la thérapie hormonale, postérieure à l’étude WHI.
Participants et méthodes : on a enquêté 104 médecins de l’hôpital de Gynécologie et Obstétrique « Luis Castelazo Ayala ». Ils ont été classés dans cinq groupes selon leur catégorie médicale. On a employé statistique descriptive et les comparaisons entre groupes ont été faites au moyen du test T de Student.
Résultats : la moyenne d’âge des enquêtés a été de 50 ans (31.7%) et la plupart appartenaient au sexe masculin (71%). Selon les réponses : 93.6% a rapporté qu’on ne devait pas administrer la thérapie à des femmes ménopausiques ayant un âge supérieur à 50 ans. La plupart a signalé que cette thérapie diminue le risque de souffrir ostéoporose et dépression. Ils ont considéré claire la prescription de la thérapie hormonale dans la ménopause prématurée (90.4%) et pour les patientes sans hystérectomie (91.3%). Le traitement hormonal est d’habitude prescrit par voie orale dans 50% et par voie transdermique dans 30.8% des patientes. Sur la base de la thérapie hormonale combinée, 80.8% a signalé qu’elle n’augmente pas le risque de souffrir cancer de l’endomètre, mais elle le fait avec celui du sein (71.2%). Outre, ils ont considéré que cette thérapie est efficace pour améliorer la lubrification vaginale (95.2%), l’état d’âme (87.5%), les bouffées de chaleur (92.3%) et les troubles menstruels (80.8%). La plupart des médecins (95.2%) ont coïncidé que la thérapie hormonale améliore la qualité de vie de la patiente ; 62.5% a rapporté que l’étude WHI a modifié la façon de prescrire le traitement. Concernant le dosage, 80.8 ont signalé que les faibles doses de thérapie hormonale ont une efficacité pareille à celle des doses conventionnelles.
Conclusions : cette enquête a permis de connaître l’opinion des gynéco-obstétriciens liée à la thérapie hormonale. Il n’y a pas eu de différences d’opinion parmi les enquêtés, selon la tendance partout dans le monde.
Mots-clé : thérapie hormonale, enquête, opinion, étude WHI, climatère.
RESUMO
Objetivo: conhecer a percepção médica dos gineco-obstetras com relação à terapia hormonal posterior ao estudo WHI.
Participantes e métodos: 104 médicos do hospital de Ginecologia e Obstetrícia Luis Castelazo Ayala foram entrevistados e divididos em 5 grupos segundo sua categoria médica. Usou-se estatística descritiva e as comparações entre grupos foram feitas mediante a prova do t de student.
Resultados: o promédio de idade dos entrevistados foi de 50 anos (31,7%) e a maioria pertenciam ao sexo masculino (71%). Segundo as respostas: 93,6% disse que não devia-se administrar a terapia em mulheres pós-menopáusicas com mais de 50 anos. A maioria disse que a tal terapia diminui o risco de padecer osteoporose e depressão. Consideraram clara a percepção da terapia hormonal na menopausa prematura (90,4%) e nas pacientes sem histerectomia (91,3%). O tratamento hormonal é prescrito, geralmente, pela via oral no 50% e por via transdérmica no 30,8% das pacientes. Baseado na terapia hormonal combinada, 80,8% assinalou que não aumenta o risco de padecer câncer de endométrio, porém sim de mama (71,2%). Também, consideraram que a tal terapia é eficaz para melhorar a lubricação vaginal (95,2%), estado de ânimo (87,5%), bochornos (92,3%) e transtornos menstruais (80,8%). A maioria dos médicos (95,2%) concordaram que a terapia hormonal melhora a qualidade de vida da paciente; 62,5% referiu que o estudo WHI modificou sua forma de prescreber o tratamento. No relacionado à dosificação, 80,8 indicaram que as doses baixas da terapia hormonal tem semelhante efetividade que as doses convencionais.
Conclusões: esta enqueste permitiu conhecer a opinião dos gineco-obstetras em realação com a terapia hormonal. Não houve diferenças de opinião entre os entrevistados, segundo a tendência no mundo inteiro.
Palavras chave: terapia hormonal, enqueste, opinião, estudo WHI, climatério.
