Nivel de evidencia: II-2

RESUMEN

Antecedentes: 3 a 8% de las mujeres embarazadas padecen preeclampsia, una enfermedad irreversible que afecta múltiples órganos y lesiona al feto y a la madre.

Objetivo: identificar factores de riesgo materno asociados con bajo peso al nacer en neonatos pretérmino nacidos en el Hospital de Ginecología-Pediatría con Medicina Familiar número 31 del IMSS, en Mexicali, BC, México.

Pacientes y método: estudio de casos y controles efectuado en 114 neonatos prematuros (38 casos y 76 controles). Se analizaron los factores de riesgo materno socioeconómicos y biológicos que influyeron en el bajo peso al nacer del neonato. La correlación epidemiológica se estimó con razón de momios e intervalos de confianza de 95%, y el peso específico de los factores mediante regresión logística.

Resultados: la preeclampsia persiste como factor de riesgo de bajo peso al nacer: razón de momios de 3.16 (IC 95% 3.15-8.40,
p = 0.00). En la regresión logística las variables significativas fueron: preeclampsia 5.27 (IC95% 1.45-19.14, p = 0.01) y en el prematuro: trombocitopenia 6.0 (IC95% 1.2-11.2, p = 0.00) y septicemia 4.31 (IC95% 1.73-10.70, p = 0.00).

Conclusiones: la preeclampsia fue el factor que más influyó en el bajo peso y se relacionó con trombocitopenia en el nenato pretérmino. La septicemia es secundaria al bajo peso. En este hospital deben mejorarse los métodos de vigilancia para control prenatal de mujeres embarazadas para que puedan reducirse las repercusiones negativas del bajo peso al nacer en los recién nacidos prematuros.

Palabras clave: factores de riesgo materno, preeclampsia, bajo peso al nacer, recién nacido pretérmino.

ABSTRACT

Background: In 3 to 8% of pregnancies there are preeclampsia, and it is considered an irreversible disease that affects several organs, and causes injuries in fetus and mother alike.

Objective: To identify maternal risk factors related to low birth weight in preterm newborns born at Hospital de Ginecología-Pediatría con Medicina Familiar no. 31 from IMSS, at Mexicali, BC, Mexico.

Patients and method: Case-control study (1:2 ratio) made in 114 prematures (38 cases and 76 controls) who were evaluated for socioeconomic and biological maternal risk factors influencing low birth weight in preterm newborns. Odds ratio and confidence intervals of 95% were used to calculate epidemiologic correlation, and logistic regression to specific importance of risks.

Results: Preeclampsia persists as a risk factor for low birth weight: OR 3.16 (95% CI 3.15-8.40, p = 0.00). In logistic regression meaningful variables were: preeclampsia 5.27 (95% CI 1.45-19.14, p = 0.01), and in premature newborn: thrombocytopenia 6.0 (95% CI 1.2-11.2,
p = 0.00), and neonatal sepsis 4.31 (95% CI 1.73-10.70, p = 0.00).

Conclusions: Preeclampsia was the major risk factor related to low birth weight and was associated with thrombocytopenia in preterm newborn. Neonatal sepsis is secondary to low birth weight. We need to observe and obey prenatal care of pregnant women in our hospital to reduce negative impact of low birth weight in preterm newborns.

Key words: maternal risk factors, preeclampsia, low birth weight, and preterm infant.

RÉSUMÉ

Antécédents: 3 à 8% des grossesses présentent pré-éclampsie, considérée une maladie irréversible qui endommage multiples organes et provoque des lésions au fœtus et à la mère.

Objectif: identifier les facteurs de risque maternel associés au faible poids à la naissance dans des nouveau-nés avant-terme nés à l’Hôpital de Gynécologie-Pédiatrie avec Médecine Familiale no. 31de l’IMSS, à Mexicali, BC, Mexique.

Patients et méthode: étude de cas et contrôles effectuée auprès de 114 nouveau-nés avant-terme (38 cas et 76 contrôles). On a analysé les facteurs de risque maternel socioéconomiques et biologiques qui ont influencé sur le faible poids à la naissance du nouveau-né. La corrélation épidémiologique a été estimée avec rapport des côtes et intervalles de confiance de 95% et le poids spécifique des facteurs au moyen de régression logistique.

Résultats: la pré-éclampsie persiste comme facteur de risque de faible poids à la naissance: rapport des côtes de 3.16 (IC 95% 3.15-8.40, p = 0.00). Dans la régression logistique les variables ont été: pré-éclampsie 5.27 (IC 95% 1.45-19.14, p = 0.01) et dans l’avant-terme: thrombocytopénie 6.0 (IC 95% 1.2-11.2, p = 0.00) et sepsis 4.31 (IC 95% 1.73-10.70, p = 0.00).

Conclusions: la pré-éclampsie a été le facteur principal qui a eu influencé sur le faible poids et a été liée avec thrombocytopénie dans le nouveau-né avant-terme. Le sepsis est secondaire au faible poids. Dans cet hôpital, il faut améliorer les méthodes de surveillance pour contrôle prénatal des femmes en état de grossesse afin de pouvoir réduire l’impact négatif du faible poids à la naissance dans les nouveau-nés avant-terme.

Mots-clés: facteurs de risque maternel, pré-éclampsie, faible poids à la naissance, nouveau-né avant-terme.

RESUMO

Antecedentes: Existe pré-eclâmpsia em 3 a 8% das gestações e é considerada uma doença irreversível que afeta multiplos órgãos, e, a mãe e o feto sofrem uma lesão.

Objetivo: Identificar os fatores de risco materno associados com o peso baixo ao nascer em neonatos, pré-término nascidos no Hospital de Ginecologia-Pediatria com Medicina Familiar número 31 do IMSS, em Mexicali, Baixa Califórnia (México).

Pacientes e método: Estudos de casos e controles efetuados em 114 neonatos prematuros (38 casos e 76 controles). Foram analisados os fatores de risco materno sócio-econômicos e biológicos que influenciaram o peso baixo do neonato ao nascer. A correlação epidemiológica foi considerada com razão de momios e intervalos de confiança de 95% e o peso específico dos fatores mediante regressão logística.

Resultados: A pré-eclâmpsia persiste como fator de risco de peso peso ao nascer: razão de momios de 3,16 (IC 95% 3,15-8,40, p = 0,00). Na regressão logística as variáveis significativas foram: pré-eclâmpsia 5,27 (IC 95% 1,45-19,14, p = 0,01) e no prematuro: trombocitopenia 6,0 (IC 95% 1,2-11,2, p = 0,00) e sepsis 4,31 (IC 95% 1,73-10,70, p = 0,00).

Conclusões: A pré-eclâmpsia foi o principal fator que influenciou o peso baixo e relacionou-se com trombocitopenia no neonato pré-término. A sepsis é secundária ao peso baixo. Em este hospital pode-se melhorar os métodos de vigilância para o controle pré-natal de mulheres grávidas para que possam reduzir o impacto negativo de peso baixo ao dos recém-nascidos prematuros ao nascer.

Palavras-chave: fatores de risco materno, pré-eclâmpsia, peso baixo ao nascer, recém-nascido pré-término.