ABSTRACT
Background: Twelve percent of women with 41 weeks of gestation and more had oligoamnios. Physiopatological mechanism of this disease still is under discussion.
Objective: To evaluate perinatal result of patients with more than 41 weeks of gestation oligoamnios-preinduced.
Patients and method: Analytic-observational and retrospective cohorts study. Patients with more than 41 weeks of gestation, oligoamnios-preinduced, were included. All patients received dinoprostone and had a Bishop score lower than seven. Amniotic fluid index of five or lower suggests diagnosis of oligoamnios. Preinduction indication, characteristics of intrapartum fetal monitoring, umbilical artery pH, Apgar score, neonatal weight, and admission in a neonatal unit were the variables analyzed.
Results: Among the 96 patients, 28 (29.2%) constituted the exposed cohort and 68 (70.8%) the non-exposed one. Both groups were homogeneous in maternal age, parity and initial Bishop score. There weren’t significant differences for way of delivery, cesarean section indications, meconium-stained amniotic fluid and umbilical cord pathology. Frequency of bradycardia was significantly higher in oligoamnios group (14.3 vs 1.5%), as well as Apgar score at first (mean of 8.86 vs 8.38) and fifth birth minute (mean of 9.89 vs 9.69). Fetal weight was significantly lower (3,298 vs 3,546 g) in oligoamnios group. Admission in neonatal unit was higher in the non-exposed cohort (1.47%).
Conclusions: Newborns of patients with oligoamnios had a better Apgar score, lower fetal weight and higher frequency of intrapartum bradycardia (without neonatal damage). A further study may offer new conclusions.
Key words: oligohydramnios, cervical ripening, dinoprostone, cesarean section.
RÉSUMÉ
Antécédents: l’oligoamnios est observé chez 12% des femmes avec plus de 41 semaines de gestation; son mécanisme physiopathologique est encore discuté.
Objectif: faire l’évaluation des résultats périnataux de patientes avec 41 semaines de gestation pré induites par oligoamnios.
Patients et méthode: étude analytique, observationnelle et de cohortes rétrospectives. On a inclus des patientes avec des grossesses supérieures à 41 semaines de gestation, pré induites par oligoamnios. On a administré à toutes les patientes dinoprostone et on a obtenu le score de Bishop < 7. L’indice du liquide amniotique < 5 a suggéré diagnostic d’oligoamnios. Les variables analysées ont été: indication de pré induction, caractéristiques fœtales intra-accouchement, pH de l’artère ombilicale, score d’Apgar, poids néonatal, entrée en unité néonatale.
Résultats: des 96 patientes, 28 (29.2%) ont constitué la cohorte exposée et 68 (70.8%) la non exposée. Les deux groupes ont été homogènes en âge maternel, parité et score de Bishop initial. On n’observe pas de différences significatives dans la voie d’accouchement, indication de césarienne, liquide amniotique teinté et altération du cordon ombilical. Les nouveau-nés de patientes avec oligoamnios ont eu une fréquence majeure de bradycardie (14.3 vs 1.5%), de même un score supérieur d’Apgar à la minute (motenne 8.86 vs 8.38) et aux cinq minutes de naissance (motenne 9.89 vs 9.69). Le poids fœtal a été mineur chez les enfants des mères exposées (3,298 vs 3,546 g). L’entrée au service néonatal a été supérieure dans la cohorte non exposée (1.47%).
Conclusions: les nouveau-nés de patientes avec oligoamnios ont eu un meilleur score d’Apgar, poids fœtal mineur et fréquence supérieure de bradycardies intra-accouchement (sans répercussion néonatale). L’ampliation de l’étude peut offrir de nouvelles conclusions.
Mots-clés: oligoamnios, maturation cervicale, dinoprostone, césarienne.
RESUMO
Antecedentes: Os oligoâmnios são observados em 12% das mulheres com mais de 41ª semana de gestação, seu mecanismo fisiopatológico ainda se discute.
Objetivo: Avaliar os resultados perinatais de pacientes com 41ª semana de gestação induzidas por oligoâmnios.
Pacientes e Método: Estudo analítico, observacional e de cortes retrospectivos. Foram incluídas pacientes com mais de 41 semanas de gestação, induzidas por oligoâmnios. Em todas as pacientes se administraram dinoprostona e se obteve uma pontuação de Bishop < 7. O índice de líquido amniótico < 5, sugeriu diagnóstico de oligoâmnios. As variáveis analisadas foram: indicação de indução, características fetais intraparto, pH da arteria umbilical, pontuação de Apgar, peso neonatal, ingresso em unidade neonatal.
Resultados: Das 96 pacientes, 28 (29,2%) formaram o corte exposto e 68 (70,8%) não exposto. Ambos os grupos foram homogêneos em idade materna, paridade e puntuação de Bishop inicial. Não foram observadas diferenças significativas na via de parto, indicação de cesárea, líquido amniótico e alteração do cordão umbilical. Os neonatos de pacientes com oligoâmnios tiveram uma maior freqüência de bradicardia (14,3 vs 1,5%), ao igual maior puntuação de Apgar por minuto (média 9,86 vs 8,36) e cinco minutos de nascimento (média 9,89 vs 9,69). O peso do recém-nascido foi menor do que em filhos das mães expostas (3,298 vs 3,546 g). O ingresso ao serviço neonatal foi superior no corte não exposto (1,47%).
Conclusiones: Os recém-nascidos de pacientes com oligoâmnios tiveram melhor puntuação de Apgar, menor peso del feto e maior freqüência de bradicardias intraparto (sem repercursão neonatal). A ampliação do estudo pode oferecer novas conclusões.
Palavras-chave: Oligoâmnios, maduração cervical, dinoprostona, cesárea.
