Nivel de evidencia: II-3

RESUMEN

Objetivo: determinar la prevalencia de incontinencia urinaria y la calidad de vida relacionada con el estado de salud de mujeres entre 20 y 80 años de edad de la ciudad de México.

Pacientes y métodos: estudio observacional, transversal y descriptivo efectuado en 800 pacientes de las 16 delegaciones políticas del Distrito Federal. Se realizó un cuestionario que constó de tres apartados: 1) cuestionario de la consulta internacional de incontinencia urinaria, en su forma corta, que estudia la prevalencia de la enfermedad; 2) cuestionario de incontinencia urinaria y calidad de vida; y 3) cuestionario EuroQol que describe el perfil y valora el estado de salud.

Resultados: la prevalencia de incontinencia urinaria fue del 46.5%. Las mujeres con incontinencia urinaria tuvieron mayor índice de masa corporal que las mujeres continentes, además de mayor sobrepeso y obesidad tipos I, II, y III. En las mujeres con incontinencia urinaria se registraron mayor número de embarazos y partos. Las mujeres con incontinencia urinaria mostraron un índice de calidad de vida de 77.2 ± 21.7; limitación de la actividad o conducta de 75.1 ± 21.2; preocupación social de 69.5 ± 27.3 e impacto psicosocial de 83.4 ± 21.8. Las pacientes con incontinencia urinaria reportaron menor índice de calidad de vida relacionado con el estado de salud, en comparación con las mujeres continentes [80 (70 a 90) vs 90 (80 a 95)].

Conclusiones: la evaluación psicosocial y emocional, por medio de cuestionarios estructurados, demuestra menor calidad de vida en las pacientes con incontinencia urinaria.

Palabras clave: incontinencia urinaria, prevalencia, calidad de vida, incontinencia urinaria de esfuerzo, incontinencia urinaria de urgencia, incontinencia urinaria mixta.

ABSTRACT

Objective: To determine the prevalence of urinary incontinence and quality of life in relation to health in Mexican women between 20 and 80 years old in Mexico City. 

Patients and methods: The present is an observational, transverse and descriptive study. The questionnaire consisted of 3 parts: The first was a questionnaire from the International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form, which was used to study of the prevalence of the disease. The second was the incontinence and quality of life questionnaire and the third was the EuroQol questionnaire. The last two investigated the impact of urinary incontinence on the quality of life in relation to health.  

Results: The questionnaire was applied to 80 patients. The average prevalence was 46.5%. Women with urinary incontinence have a higher body mass index than those who are continent. Likewise, women with urinary incontinence were more likely to be overweight or to have type I, II and III obesity. Women with urinary incontinence had also a higher number of pregnancies and vaginal deliveries than continent women. Incontinent women reported a low quality of life in the International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form and the incontinence and quality of life questionnaire (8.8 ± 3.3, 77.2 ± 21.7, respectively), with a limitation on activity of 75.1 ± 21.2, a psicosocial impact of 83.4 ± 21.8 and social embarrassment of 69.5 ± 27.3. Women with urinary incontinence reported a lower quality of life index in the EuroQol questionnaire in relation to health than continent women. 

Conclusion: psychosocial evaluation shows that urinary incontinence in women is associated with a lesser quality of life. 

Key words: urinary incontinence, prevalence, quality of life, stress urinary incontinence, urge urinary incontinence, mixed urinary incontinence. 

RÉSUMÉ

Objectif: déterminer la prévalence d’incontinence urinaire et qualité de vie chez des femmes d’entre 20 et 80 ans de la Ville de Mexico. 

Matériels et méthodes: étude observationnelle, transversale et descriptive effectuée auprès de 800 patientes des 16 mairies politiques de la Ville de Mexico. On a réalisé un questionnaire qui a compris trois sections: 1) questionnaire de la consultation internationale d’incontinence urinaire, dans son abrégé, qui étudie la prévalence de la maladie; 2) questionnaire d’incontinence urinaire et qualité de vie; et 3) questionnaire EuroQol qui décrit le profil et fait une valorisation de l’état de santé. 

Résultats: la prévalence de l’incontinence urinaire a été de 46.5%. Les femmes avec incontinence urinaire ont eu un indice de masse corporelle majeur que les femmes continentes, en plus d’un surpoids majeur, obésité type I, II et III. On a enregistré un nombre majeur de grossesses et d’accouchements chez les femmes avec incontinence urinaire. Les femmes avec incontinence urinaire ont montré un indice de qualité de vie (I-QOL) de 77.2 ± 21.7; limitation de l’activité ou conduite de 75.1 ± 21.2; préoccupation sociale de 69.5 ± 27.3 et impact psychosocial de 83.4 ± 21.8. Les patientes avec incontinence urinaire ont rapporté un indice mineur de qualité de vie lié à l’état de santé (EQ-5D), en comparaison avec les femmes continentes [80 (70 à 90) vs 90 (80 à 95)]. 

Conclusions : l’évaluation psychosociale et émotionnelle, au moyen de questionnaires structurés, est liée à une qualité de vie mineure chez les patientes avec incontinence urinaire. 

Mots-clés : incontinence urinaire, prévalence, qualité de vie, incontinence urinaire d’effort, incontinence urinaire d’urgence, incontinence urinaire mixte. 

RESUMO

Objetivo: determinar a prevalência da incontinência urinária e a qualidade de vida em mulheres entre 20 e 80 anos de idade no Distrito Federal.

Materiais e métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo efetuado em 800 pacientes das 16 delegacias políticas do Distrito Federal. Realizou-se um questionário que constou de três apartados: 1) questionário da consulta internacional de incontinência urinária, na sua forma curta, que estuda a prevalência da doença; 2) questionário de incontinência urinária e qualidade de vida; e 3) questionário EuroQol que descreve o perfil e avalia o estado de saúde.

Resultados: a prevalência da incontinência urinária foi do 46,5%. As mulheres com incontinência urinária tiveram maior índice de massa corpórea que as mulheres continentes, além do maior sobrepeso, obesidade tipo I, II, e III. Nas mulheres com incontinência registrou-se maior número de gravidezes e partos. As mulheres com incontinência urinária mostraram um índice dequalidade de vida (I-QOL) de 77,2 ± 21,7; limitação da atividade ou conduta de 75,1 ± 21,2; preocupação social de 69,5 ± 27,3 e impacto psicosocial de 83,4 ± 21,8. As pacientes com incontinência urinária reportaram menor índice de qualidade de vida relacionado com o estado de saúde (EQ-5D), comparado com o das mulheres continentes [80 (70 a 90) vs 90 (80 a 95)].

Conclusões: a avaliação psicosocial e emocional mediante questionários estruturados, relaciona-se com uma menor qualidade de vida nas pacientes com incontinência.

Palavras chave: incontinência urinária, prevalência, qualidade de vida, incontinência urinária de esforço, incontinência urinária de urgência, incontinência urinária mista.