ABSTRACT
Suburethral cysts are rare, are formed from remnants of embryonic or blockage of the paraurethral glands, whose location in more than 85% of cases are found in the proximal two thirds and posterior and lateral to the urethra. The diagnosis is clinical and radiological studies are needed to demonstrate the absence of communication with the urethra. Once the diagnosis of suburethral cyst, surgery is the treatment of choice. Before its resection, the presence of a urethral diverticulum. Urethral injury is the most common surgical risk, as noted during surgery must be repaired immediately. So far it has not been reported urethra-vaginal fistula as a complication after repair.
The present patient had a cyst in the distal third of Suburethral 4 x 2 cm, a 6-month follow-up remained asymptomatic, with no postoperative complication. The pathology reported wall 3 x 2.2 cm with a thickness of 0.3 cm, greyish, irregular, soft consistency. Microscopically identified transitional epithelium and foci of squamous metaplasia and focal chronic inflammation. According to the histopathological report, the transitional epithelium indicates the cyst Skene.
Keywords: suburethral cyst, urethral diverticulum, urethrocystography retrograde.
RÉSUMÉ
Les kystes sous-urétraux son inhabituels, ils se forment à partir des restes embryonnaires ou de l’obstruction des glandes paraurétrales, dont la localisation en plus de 85% des cas se trouve dans les deux tiers proximaux et face postérieure et latérale de l’urètre. Le diagnostic est clinique et on a besoin d’études radiologiques pour démontrer l’absence de communication avec l’urètre. Une fois le diagnostic de kyste sous-urétral confirmé, l’excision chirurgicale est le traitement de choix ; il est très important qu’avant son enlèvement on écarte la présence d’un diverticule urétral. La lésion urétrale est le risque chirurgical le plus fréquent, si elle est avertie pendant la chirurgie elle doit être réparée immédiatement. Jusqu’à ce moment, on n’a pas rapporté de fistule urétro-vaginale comme complication après sa réparation.
La patiente que nous présentons avait un kyste sous-urétral dans le tiers distal de 4 x 2 cm, après 6 mois de suivi, elle continuait d’être asymptomatique, sans complication post-chirurgicale. Le rapport de pathologie a communiqué paroi de 3 x 2.2 cm avec épaisseur de 0.3 cm, grisâtre et irrégulière, à molle consistance. Au microscope on a identifié épithélium transitionnel et sièges de métaplasie squameuse et inflammation chronique focale. Selon le rapport histopathologique, l’épithélium de transition indique qu’il s’agit d’un kyste de Skene.
Mots-clés: kyste sous-urétral, diverticule urétral, urétrocystographie rétrograde.
RESUMO
Os cistos suburetrais são frequentes, formam-se a partir de restos embrionários ou de obstrução das glândulas para uretrais, cuja localização em mais de 85% dos casos encontra-se em 2/3 proximais e cara posterior e lateral da uretra. O diagnóstico é clínico e necessitam estudos radiológicos para demonstrar a ausência de comunicação com a uretra. Uma vez confirmado o diagnóstico de cisto suburetral a excisão cirúrgica é um tratamento de eleição; é muito importante que antes de sua incisão cirúrgica descarte a presença de um divertículo uretral. A lesão uretral é um risco cirúrgico mais freqüente, se é advertida durante a cirurgia deve ser reparada imediatamente. Até o momento não foi relatado fístula uretro-vaginal como complicação depois de sua reparação.
A paciente que apresentamos tinha um cisto suburetral em terço distal de 4 x 2 cm, a 6 meses de seguimento seguia assintomática, sem complicação pós-cirúrgica. A informação de patologia relatou parede de 3 x 2,2 cm com espessura de 0,3 cm, cinzenta e irregular, de consistência branda. Microscopicamente foi identificado epitélio transicional e focos metaplasia escamosa e inflamação crônica focal. De acordo ao relato histopatológico, o epitélio de transição indica que é um cisto de Skene.
Palavras-Chave: Cisto suburetral, divertículo uretral, uretrocistografia retrograda.
